quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Total Physical Response

É só porque eu tô tão empenhada em resolver minha vida na educação infantil que eu resolvi ler sobre esse método chamado Total Physical Response. Eu já estudei pacas (e capivaras) sobre métodos de ensino de inglês, mas basicamente pulei esse por achar estranho e ultrapassado. Mas, bem, eu estava vendo com olhos de professora de adultos. E agora - quem diria - estou olhando com olhos de professora de micro-crianças.

Esse método se baseia na idéia de que, quando aprendemos uma segunda língua, o idioma é internalizado através de um processo de decodificação similar ao desenvolvimento da primeira língua, e que esse processo exige um longo período de listening e compreensão ANTES da produção. Alunos respondem a comandos que exigem movimentos físicos. Já que é um método dos anos 70, sempre pensei, não rola, estamos nos anos 2 mil e talicoisa, e o futuro é pra frente (se você não sabe, esse é o meu lema, que aprendi com a minha ex-boss).

De acordo com o Dr. James Asher (que criou o método), o TPR baseia-se na premissa de que o cérebro humano tem uma programação biológica para adquirir qualquer lingua natural - inclusive libras (linguagem de sinais usada por deficientes auditivos). O processo fica visível quando observamos como crianças internalizam sua primeira língua. A comunicação entre os pais e seus filhos combina aspectos tanto verbais quanto físicos. A criança responde fisicamente ao que a mãe/pai fala. As respostas da criança, por sua vez, são reforçadas positivamente pela fala da mãe/pai. Por MUITOS meses a criança absorve o idioma sem ser capaz de falar. É durante esse período que ocorre a internalização e decodificação. Depois desse estágio, a criança é capaz de reproduzir a língua espontaneamente. Com o TPR, o professor tenta emular esse processo em sala de aula.

Em sala de aula, o professor e os alunos incorporam papéis semelhantes aos de mãe/pai e criança, respectivamente. Alunos devem responder fisicamente às palavras do professor. A atividade pode ser um simples jogo, como Simon Says (Simon says... touch your nose - e todas as crianças tocam o nariz.) ou pode envolver gramática mais complexa ou cenários mais detalhados.

Acho que eu não preciso ir muito mais longe do que isso para saber que é uma boa usar mais TPR nas minhas aulas. É claro que esses seres com formiguinhas no traseiro vão achar muito mais interessante uma aula onde eles tenham que se movimentar do que uma aula de pintar MAIS uma figura. E aliás, já foram 4 aulas e eu ainda não levei nenhuma atividade gráfica para eles pintarem/desenharem! Yay!

Um comentário:

Anônimo disse...

Puedo darle consulta por esta pregunta. [url=http://csalamanca.com/tag/comprar-viagra/ ]viagra sin receta [/url] maravillosamente, esta opiniГіn entretenida http://csalamanca.com/category/viagra/ viagra generico en mexico