quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Elo 2009 - Distrito do Vale

Porque o escotismo é a melhor coisa que pode acontecer na sua vida - ou na do seu filho.

ELO - Escoteiros Locais em Operação
Dias: 31/10, 01 e 02/11
Local: Parque Mata Nativa - Gaspar

Casa + infância

O sonho mais recorrente que eu tenho não é o de estar voando, nem o de chegar na escola descalça (apesar de volta e meia sonhar com isso).

O meu sonho mais recorrente é com a casa onde morei na minha infância. E hoje sonhei com ela novamente. Sonhei que a tinha comprado, e estava me mudando.

Realmente, aquela casa é a coisa mais preciosa que eu tenho da minha infância. Eu saí da casa da minha avó para ir morar lá com a minha nova família: minha mãe e meu paidrasto. E dos 5 aos 12 anos fui a criança mais feliz do mundo. Lá eu ganhei o meu desejadíssimo irmão e brincava todos os dias na rua com meus vizinhos. Tinha um clubinho e a minha bike. Estudava na melhor escola do mundo e tinha os melhores amigos do mundo.

A casa era minúscula, mas ao mesmo tempo o tamanho perfeito. Uma vez dividi meu quarto em 2 com um lençol pendurado no teto, e então me senti independente: tinha a minha própria kitinete lalala. Na "sala" da minha kitinete, tinha duas cadeiras e um quadrinho negro, onde resolvi escrever a minha primeira (e única) novela - inspirada por Que Rei Sou Eu. Mas quando acabou o espaço no quadrinho vi que teria que apagar o primeiro capítulo para escrever o segundo, e então não ia dar certo.

O meu clubinho tinha uns 4 membros e se reunia no topo do morro que era a minha rua. O morro era gigante, mas esses dias passei por lá e descobri que nem é tão grande assim. A gente chegou até a hastear a nossa bandeira numa árvore que tinha lá. E o no dia que o Fábio arrastou a bandeira no chão ele foi expulso porque desrespeitou o símbolo do clubinho. O clubinho acabou ali, porque - oi - eu sempre fui chata mesmo e gostava de estragar as brincadeiras ditando as regras. Então, numa semana de pura revolta, escutando meu super vinil do Engenheiros do Hawaii, fundei o Exército de Um Homem Só. O hino, claro, era a musica homônima. E eu me achava o máximo porque tinha um clube só meu, que ninguém sabia, era a minha própria sociedade secreta. Entre as tarefas do meu Exército, estava criar uma coreografia para o hino e refletir sobre a força de um indivíduo.

Somos quase livres, isso é pior do que a prisão. - gritava Humberto Gesinger.

Pensei muuuuuiiiiiiitoooo sobre essa frase, sobre o que era liberdade e o que era prisão e o que exatamente significava ser "quase" livre. Não concluí nada aos 10 anos de idade, obviamente. Então o meu exército acabou.

Todos os dias voltava a pé da escola (levava uma meia hora, era meio longe) com uns amiguinhos e, na quinta série (10 anos), discutia com eles sobre como os métodos que a professora de inglês usava eram inúteis. "Ela tem que fazer coisas mais práticas, jogos, atividades que sejam interessantes e não ficar só explicando gramática". Estava nascendo aí um certo talento para lecionar? Não, eu sempre fui boba mesmo e gostava de fazer de conta que sabia do que estava falando.

Todos os dias meu pai chegava tarde do trabalho e TODOS OS DIAS eu me escondia para ele me procurar. Todos os dias eu me escondia NO MESMO lugar, num armário que tinha no quartinho da lavação. Todos os dias ele fazia de conta que estava muito difícil me encontrar e eu me sentia a maior escondedora do mundo. Quando me encontrava, ele me enchia de cosquinhas (cócegas) até eu quase me afinar. Um dia ele chegou mais cansado do que o normal e esqueceu de me procurar - eu dormi ali mesmo, dentro do armário super apertado e acordei muito tempo depois (deveriam ter se passado uns 15 minutos, mas na minha sensação foram horas) com muita dor no pescoço.

Esse mesmo super-pai todos os dias me levava para cama porque eu acabava dormindo na sala, e me tampava - me enrolando nas cobertas - e me dava um beijo, e as vezes ficava um tempo a mais porque eu chorava muito - não entendia porque o meu "pai verdadeiro" não gostava de mim e sentia muitas saudades dele. Grande homem esse meu paizão-drasto. Nunca, em nenhum momento desmereceu meu pai ou xingou ele ou falou que ele não me amava como a minha mãe fazia. Só ficava abraçado comigo e dizia que sabia o quanto isso devia ser difícil, que meu pai deveria estar passando por coisas complicadas, mas que ele e a minha mãe estavam ali e me amavam muito e um dia meu pai ia se arrepender de não ter conhecido melhor essa menina linda e inteligente. Isso de eu chorar deve ter acontecido umas 3x, mas é engraçado como nas nossas memórias parece que foi todo dia. Mas a parte de me levar pra cama e me tampar, essa eu sei que era todos os dias.

Na nossa casa todo final de semana ia um monte de gente, os amigos malucos dos meus pais, e eles eram muito massa e me davam a maior corda. Bebiam vinho de garrafão e a janta quase sempre era macarrão com salsicha, e quando tinha um $$ a mais minha mãe comprava Bon Gouter, que para mim era o auge da fineza. Eu me sentia muito chic trazendo as cumbuquinhas de Bon Gouter para os convidados. Meu preferido era o de Roquefort (q nem existe mais) porque meu sonho era ir para a França e, por isso, tudo que era francês pra mim era mais gostoso e mais lindo e - óbvio - muito fino.

***

Se eu tivesse como, compraria mesmo aquela casa. Talvez ia estragar o sonho, porque as coisas nunca seriam como eram na minha infância. Mas eu sou apaixonada por aquele lugar, por aquela casa, por essas memórias. Esses dias passei por lá de novo, parei e bati palmas na frente dela. Expliquei que passei bons momentos ali e pedi para entrar. A mulher não deixou. Humpf.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pense Verde.

Pense Verde.

Hoje, as mudanças climáticas e ambientais já podem ser sentidas por todos. Já temos consciência de que algo necessita ser feito. No entanto, ainda falta muita informação sobre o que pode ser realizado em prol da preservação global.

É correto afirmar que a principal causa da destruição global é o consumo desenfreado dos habitantes das grandes cidades. Como por exemplo, o de energia e combustíveis, usados para atender ao moderno modo de vida, que por consequência tem dizimado nossas florestas, mares e recursos naturais.

Sabemos que há vontade para uma mudança em nosso modo de consumo, porém também existe a dúvida de como agir.

A linha mestra da conservação ambiental inicia com os chamados três R's: que significam racionalizar, reutilizar e reciclar. Independente da ordem e da importância de casa ação, o que realmente importa é praticar os conceitos.

Notícias

Racionalizar:
Você sai de seu apartamento e vai até a padaria, que fica a 200m de distância, compra alguns pães que são colocados em um saco de papel e que geralmente o balconista ainda os coloca dentro de uma sacola plástica. Você acha realmente necessário utilizar mais esta embalagem de plástico? Evidente que não. E esta pequena ação em economizar apenas uma sacola plástica estará contribuindo para a preservação do planeta.

Reutilizar:
A reutilização de materiais que tão duramente foi combatida por meio das embalagens descartáveis necessita urgentemente voltar as nossas rotinas. A sacola do supermercado deve servir para acondicionar o lixo. O papel de presente pode ser novamente utilizado e as filhas impressas podem servir de rascunho. Estas e outras atitudes, que até pouco tempo atrás eram vistas como ato de um autêntico pão-duro, hoje são vistas como sinal de inteligência e de responsabilidade ambiental.

Reciclar:
O último R e não menos importante, trata da reciclagem. Ter em casa dois recipientes para acondicionar o lixo é fundamentos para quem quer contribuir com a sustentabilidade do planeta. Plásticos, papéis, metais e vidros que forem reciclados, evitarão o consumo de árvores, petróleo, areia, minérios e outros recursos naturais, além de reduzir a poluição, pois a reciclagem consome menos energia que a fabricação de produtos oriundos de matéria virgens.

Pequenas atitudes causam grandes mudanças!

Faça parte desta mudança...Faça parte de um mundo melhor.

Do Blumenauense...

Eu vou contar um segredo...
Eu basicamente detesto o cidadão blumenauense típico.
Odeio.

Uma cidade tão linda, com tanto mamão dentro.

****



segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Formas de aprender

Eu encontrei o video abaixo aqui, e como educação é o meu negócio (sempre foi, mas só agora oficialmente), não podia deixar de dividir com vocês.



Eu fico realmente muito assustada quando começo a pensar... Como vou ser como educadora?
Sim, eu sei, já posso ser considerada mais ou menos tipo assim meio que uma educadora hoje. Mas sou muito mais por intuição e por "dom natural" do que por base teórica. E você tem que concordar, ser educadora em uma escola de idiomas é MUITO MUITO fácil. 99% dos alunos estão ali porque querem, desses 99%, 90% estão porque gostam da língua e veem uma utilidade prática para ela a médio ou curto prazo. Eles tem um objetivo claro na mente e estão indo atrás dele por conta própria. Digamos que eu seja mais uma "facilitadora" mesmo.

São pessoas altamente motivadas, e a melhor parte: só me veem 1x por semana. Muito fácil NAO enjoar, NAO odiar, e simplesmente se divertir nessas 2 horas e meia de aula. Então não posso dizer que os desafios que a educação encontra hoje se aplicam ao meu dia a dia.

Mas e depois que eu me formar? E depois que eu alcançar os altos graus acadêmicos que pretendo alcançar? Daí vou lecionar em alguma universidade, se tudo der certo, mas e aí? Como vai ser? Meus alunos vão achar minha aula um saco também? Sem utilidade? Uma perda de tempo? Também vão preferir ficar olhando o Facebook do que me ouvir falar?

Essas possibilidades são dignas de pesadelo.

E será que a responsabilidade será só minha? Eu, em sala de aula e as ferramentas que eu escolher utilizar? Ou será que o buraco é mais embaixo? Será que é tudo que vai ter que mudar? E se nada mudar? Eu, euzinha ali sozinha, terei que achar minhas próprias alternativas para ter dos males o menor?

domingo, 27 de setembro de 2009

Resultado Prova!

Finalmente!
Saiu o resultado da última prova, aquela de História da Pedagogia sobre a qual eu falei dia 05/09. Com 4 dias de atraso (eles tem o prazo de 30 dias para corrigir as provas e ainda conseguem atrasar mais 4), saiu, finalmente...

Eu precisava tirar 8.5 para sair com média final 9...

E tirei 10!!!
TIREI 10!

To boba!

A prova definitivamente não estava fácil. Não pra puxar meu próprio saco, mas não sei o que aconteceu, acho até que me deram esse 10 pra ver se eu paro de incomodar. Eram 3 questões:

1. No dia 5 de Outubro de 1988 foi promulgada a nova Constituição brasileira que dentre outros aspectos importantes apresentava mudanças significativas no contexto da educação nacional. O Art. 212, da Constituição de 1988, estabelece o repasse de determinado percentual arrecado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios provenientes de impostos para a manutenção e desenvolvimento do ensino. Neste sentido, comente as medidas apresentadas no Art. 212, da Constituição de 1988 e, o percentual a ser repassado anualmente por cada uma das esferas do poder apresentadas acima.

2. O conceito de missões, também conhecidas como reduções surge a partir da compreensão de que não bastava apenas catequizar e batizar os nativos, era preciso permanecer entre eles e implantar um projeto civilizatório procurando impor certos preceitos europeus considerados ideais. Dentre os hábitos europeus promovidos entre os nativos estavam a alocação de famílias em abrigos independentes, regras de higiene, combate ao adultério e a embriagez entre outros além de estabelecerem um sistema agrícola. Neste sentido, discorra sobre as características do modelo civilizatório imposto pelos missionários aos nativos.

3. A Mesopotâmia é reconhecida por ter abrigado as primeiras civilizações já conhecidas pela humanidade e local onde os Sumérios, um dos vários povos que habitaram essa região, situada entre os rios Tigres e Eufrates desenvolveram um sistema de escrita denomidado cuneiforme dentre outras contribuições para as civilizações futuras. Sua educação, a partir da segunda metade do 3º milênio, voltou-se para a formação de escribas. Com base nessas informações, descreva esse modelo educacional.

A primeira questão para mim foi uma completa piada... Achei um absurdo eles pedirem que nós disséssemos quais os percentuais que deveriam ser repassados anualmente pela União, Estado e Municípios. Isso é pura decoreba. Explica por que um pedagogo precisa saber disso??? No dia em que alguém quiser saber desses percentuais, eu abro a Constituição e olho.
Acho que as provas deveriam se concentrar em coisas que realmente eu tenho que saber de cabeça. Chega de decorar números!!! Mas, de alguma maneira, eu decorei e acho que nunca mais vou esquecer, de tanta raiva que fiquei dessa questão.

Na segunda questão, eu estava tão revoltada com a primeira que desci lenha nos jesuítas. Falei que eles acabaram com a cultura indígena, não respeitavam as particularidades de cada tribo, e enfiavam goela abaixo os valores cristãos (eu detesto os valores cristãos). E que a lavagem cerebral deles era tão fraca e tão alienígena que assim que eles foram expulsos do país, NENHUMA missão manteve os hábitos que eles implantaram, mesmo após quase 200 anos de convívio. Tá certo que a maioria dos índios das missões foram mortos pelos Bandeirantes, mas mesmo os que restaram, não mantiveram o sistema implantado pelos jesuítas.

Já na terceira questão não havia o que dizer... Tive que dar uma super enrolada... Já que a educação na Mesopotâmia era reservada aos nobres e servia para criar escribas e funcionários do governo, dei uma viajada falando que até nos tempos atuais os bancos escolares são destinados aos privilegiados, que os detentores do poder optam conscientemente em manter os menos favorecidos ignorantes para continuarem a manipulá-los, sabe, essas coisas que professores-de-esquerda adoram ouvir/ler.

TIREI 10!
Média final 9.4.

sábado, 26 de setembro de 2009

Grávidas, crianças e animais numa boa

Eu soube que tem até médico em Blumenau mandando casais com filhos se livrarem dos bichinhos... Seja gato, cachorro, iguana, o que for...
Quando um aluno meu respondeu ao médico que não, não se livraria da cadelinha e gatinha que tem em casa, recebeu a resposta em tom de ameaça do respeitável doutor: depois não diga que eu não avisei.

E foi justamente desse aluno, apaixonado pelos seus bichinhos, que eu recebi a mensagem abaixo.

GRÁVIDAS, CRIANÇAS E ANIMAIS NUMA BOA

Em 04/02/2008, um cidadão bateu à porta do Rancho dos Gnomos na intenção de "doar" os seus 3 cães "muito bem tratados" – ressaltou ele. O médico de sua esposa o havia alertado sobre os "problemas" de ter vários animais na casa e o que causaria para o novo membro da família.
Recebemos dezenas de e-mails de gestantes que são "proibidas" por seus médicos de terem contato com seus animais de estimação, ou dos bebês com os animais.
Esta é a resposta que encaminhamos a todos esses casos e que pode ser divulgada:

Olá Gestante

É lamentável que em pleno século XXI ainda existam "médicos" tão ultrapassados e sem informações atuais dos verdadeiros problemas de seus pacientes.
Somente como cunho informativo, informamos que:
"Crianças que vivem onde existem animais domésticos têm organismos mais preparados para se defender de eventuais problemas de saúde". É o que indica um novo estudo apresentado por pesquisadores da Universidade Britânica de Warwich, liderados pelo Dr. June McNicholas, do Departamento de Psicologia da Universidade, especialistas analisaram amostras de saliva de 138 crianças e detectaram que as que mantiveram contato com animais correm menor risco de contrair infecções.

Esses benefícios da convivência com animais se dariam em todas as fases da criança.
Os cientistas analisaram o anticorpo imunoglobina A(lgA), que se encontra na saliva e é utilizado como indicador para medir a resistência do sistema imunológico.
O resultado mostrou também, como conseqüência, que as crianças vão mais à escola, uma vez que ficam menos vezes doentes.

A pesquisa confirma a chamada "Tese de Sujidade" uma idéia amparada por diversos estudos que sustentam que excesso de limpeza não é o mais recomendável para as crianças, uma vez que vivemos em um ambiente totalmente artificial, conseqüentemente um Planeta totalmente contaminado.

"As crianças que são criadas e mantidas em ambientes de extrema neurose por limpeza, teriam mais complicações respiratórias do que as criadas e mantidas mais em contato com o meio", diz o pediatra Dr. Evandro Roberto Balducci, chefe do departamento de infectologia do Instituto da criança, do Hospital das Clínicas.

A presença de animais domésticos contribui, segundo o médico, para ampliar o sistema imunológico. Os animais domésticos, lembra o médico, têm troca de pêlos, ácaros, descamação cutânea, etc., tudo que é encontrado em nosso meio, a não ser, que a intenção seja manter as crianças em redomas de vidro com o mais puro oxigênio e de lá não tirar a criança em hipótese nenhuma.

Infelizmente, o Rancho dos Gnomos recebe um número bastante elevado de contatos com esse mesmo propósito, chegada de bebês, descarte de animais, que em algum momento foram chamados de estimação.
A falta de informação não é somente das futuras mães e sim de alguns "médicos", talvez com teorias ainda arcaicas e que alegam sem o menor constrangimento e sem nenhuma base lógica, que se na casa em que for nascer um bebê houver animal, o bebê em questão estará correndo sérios riscos de saúde.
Com esta postura, esses "médicos" acabam por contribuir com o abandono de animais em perímetro urbano, aí sim causando de fato problemas de saúde e segurança pública para a sociedade, além de fazer apologia e incentivar o crime ambiental, pois, abandonar animal é crime (Lei Federal 9.605/98).


É notório o grande e lamentável equívoco de "médicos" e mães, que precisam urgentemente ampliar seus níveis de conhecimento e suas atualizações, pois colocar a culpa nos animais de possíveis alergias, micoses, falta de ar, tosse etc., é inaceitável nos dias de hoje, ainda mais lembrando-se que moramos em um planeta totalmente contaminado, esgotos correndo a céu aberto* (* no atual governo gastou-se mais com um avião do que com saneamento básico no país.), chaminés de fábricas que escurecem o céu com fumaças envenenadas, rios sendo condenados a serem eternamente coletores de esgotos, lixões clandestinos, vírus, bactérias e afins sendo inalados a cada respiro por toda humanidade, alimentos geneticamente modificados sendo ingeridos sem conhecimento pela maioria da população, desmatamentos e queimadas contribuindo para a remota chance de nossa sobrevivência, testes nucleares, camada de ozônio, raios ultravioleta, armas químicas, solo contaminado, ar contaminado, água contaminada, planeta contaminado e a culpa sempre é do que menos tem culpa, O ANIMAL.

A pergunta que fazemos agora é: porque as pessoas "jogam fora" os seus animais sendo que um dia foram chamados de animais de estimação?
Desculpas existem diversas, como a mudança para uma casa menor, viagens, doenças e morte na família, desemprego, casamentos ou mesmo a chegada de um novo membro na família, como um bebezinho...
Mas quando falamos em mais um membro na família, uma criança que vai chegar, muitas pessoas dispensam os seus animais, pois acreditam que podem provocar doenças de todos os tipos, tanto respiratórias quanto a doenças mais graves como a raiva*. Isso é um grande e lamentável equívoco!!!!

É um absurdo pensar desta forma, pois alguns médicos como a Dra. Hannelore Fuchs, médica veterinária e psicóloga, especialista em relação entre seres humanos e animais, prova justamente o contrário. A Dra. Hannelore leva coelhos, cães, gatos, chinchilas, porquinhos da índia, etc. à hospitais para visitar pacientes crianças e adultos, e comprova que existem benefícios nestes encontros.

Como publicado na revista Superinteressante em setembro de 2003 ela afirma "O contato com os bichos faz o corpo liberar endorfinas (analgésico natural), relaxa, melhora a resposta imunológica e ainda diminui o tempo de hospitalização. Para pacientes deprimidos ou solitários as visitas diminuem as queixas e o uso de tranqüilizantes".

Uma médica veterinária leva animais a hospitais enquanto pessoas desinformadas retiram os animais de suas casas. A criança cresce com animais e aprende muito com eles. É justamente dos 0 – 2 anos que segundo Jean Piaget, biólogo e psicólogo voltado ao campo da Psicologia do Desenvolvimento, é que surgem os sentimentos ligados à atividade da criança, como o agradável e o desagradável, a dor e o prazer, etc. Segundo o biólogo americano Edward O. Wilson, existe algo em nosso DNA que nos faz querer bem tudo o que é vivo, chamando então esta afinidade com os animais de biofilia.

Retirar um animal do convívio porque "alguém" falou que faz mal para a mãe ou a criança é ser no mínimo, ingênuo demais, é o mesmo que eu falar para o senhor ficar um período com o meu bebezinho, pois a veterinária de meu cachorro informou que criar meu cachorrinho junto com um bebê é altamente perigoso e que meu cachorrinho poderá ter seqüelas, já pensou um bebezinho vomitar próximo ao meu cão, abrir a boquinha cheia de "sapinho" contraído muitas vezes ao mamar no peito da mãe, e as crostinhas da cabeça, os arrotinhos, as flatulências, ai meu Deus, vai contaminar meu cachorrinho, além da choradeira que pode assustar o meu cão!!!!

Tudo isso além de irônico é absurdamente ridículo, mas muito bom para uma profunda reflexão e até mesmo para baixarmos nossa "bola" e olharmos todas as formas de vida, simplesmente como diferentes e não como inferiores.

Se após o exposto você ainda optar por retirar o animal de sua vida, informamos que nos dias de hoje nenhuma entidade no Brasil está recolhendo animais, pois a demanda está superando a capacidade e a boa vontade da proteção animal.

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(Fonte: Folha de São Paulo)

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Iolanda

A mais linda declaração de amor que eu conheço.



Te amo, Chico.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Fatboy Slim

Assistir esse clipe é muito perigoso, pois toda vez que assisto fico com uma vontade incontrolável alucinada de pegar mais gatos.
Sim, porque nunca é suficiente.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia Sem Meu Carro

Eu não gosto de quem não adere ao Dia Sem Carro.

domingo, 20 de setembro de 2009

Surpresa! - MULHERES GANHAM SALÁRIOS MENORES DO QUE O DO MARIDO

MULHERES GANHAM SALÁRIOS MENORES DO QUE O DO MARIDO
from Blumenau em Pauta by

Uma pesquisa nacional feita pela Catho Online revelou que 76% das mulheres ganham salários menores do que o do marido, mesmo exercendo as mesmas funções.

Em Blumenau esta realidade não é diferente. Aqui, o salário dos homens em média é 34% maior do que o das mulheres. No setor de saúde e serviços sociais a diferença é ainda maior. Eles ganham 55% a mais do que elas!

E mais: ainda, de acordo com as estatísticas, são as mulheres que tem maior grau de instrução e que permanecem mais tempo no trabalho. No entanto, elas ainda são consideradas como mão-de-obra barata no mercado.

Ficou surpreso?
Eu não...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Vida Acadêmica

Ah, como é bom sonhar...

Depois de tentar uma faculdade fracassada de Direito e ter ficado 5 anos parada, decepcionada com a vida acadêmica em geral e pensando só em trabalhar, trabalhar, trabalhar, eu não poderia estar mais animada.

E a Lola é uma parte super importante disso, porque eu entro no blog dela, leio tudo, e vejo as coisas que ela faz e conquista e o quanto ela é inteligente e penso: Putz, será que eu vou conseguir chegar lá também???

CLARO QUE VOU!

Eu nunca estive tão empolgada com os bancos escolares. Mesmo fazendo uma faculdade meia-boca, eu sei que quem se faz é muito mais o aluno do que a escola em si, e já fico fazendo planos, sonhando com um Lattes de destaque, com uma futura bolsa de mestrado, etc etc etc...

A Lola é definitivamente inspiradora.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Fazer compras não é um gesto inofensivo

Você sabia que suas escolhas alimentares podem causar impactos negativos ou positivos não somente na sua saúde mas também no meio ambiente?

Ao contrário do que pensamos, fazer compras não é um gesto inofensivo.

Graças a abertura do comércio mundial, da rapidez dos meios de transportes e dos métodos de produção podemos comprar, em toda parte, produtos alimentares provindos dos 4 cantos do mundo, pratos prontos, de fácil preparo, frutas e legumes fora da estação.

Face a esta grande gama de produtos oferecidos atualmente nós somos levados a fazer escolhas em matéria de alimentação. Estas, são influenciadas pelas nossas necessidades, vontades, gosto, crenças e custo. Mas além dos efeitos individuais sobre a saúde de cada um, estas escolhas tem igualmente um impacto importante sobre o meio ambiente.
 
 

Qual é Problema? Esta evolução na produção e consumo está levando a um aumento na pressão que exercemos sobre o nosso planeta.

Por quê? Estes alimentos fora de época, congelados, importados, consomem muita energia, possuem uma grande quantidade de embalagem e emitem gases do efeito estufa ( produção intensiva com uso de pesticidas, transporte, preparo com uso de conservantes, conservação no freezer e descongelamento). Logo, o impacto que os alimentos causam varia conforme o modo de produção, a distância percorrida entre a produção e o consumo, se é um alimento fresco ou congelado...

Exemplos: Uma pizza congelada de presunto necessita mais de petróleo para ser consumido do que de presunto.

Uma fruta fora de época importada por avião consome para seu transporte 20 vezes mais de petróleo que a mesma fruta produzida localmente.

Um iogurte de morango fora da estação pode percorrer 9000 km (percurso de suas matérias primas até o consumo).

Para a produção de um litro de refrigerante usa-se 5 litros de água.


O quê nós consumidores podemos fazer?
Simples gestos no dia-a-dia fazem a diferença:
* Escolha alimentos da época
* Evite alimentos com muitas embalagens. Separe o lixo, recicle!
* Dê preferência a alimentos frescos
* Evite alimentos congelados e refeições pré-prontas
* Se tiver espaço em sua casa, faça uma horta! Além de ser saudável é econômico.
* Evite alimentos importados, opte por alimentos produzidos na região que você mora.
* Leia sempre toda embalagem. Além do rótulo nutricional, data de validade confira sempre a proveniência do alimento.
 



Notou algo familiar? Sim, atitudes que respeitam o meio ambiente, como aquelas citadas acima também são dicas ótimas de nutrição, contribuindo para o bem estar do ser humano e da biosfera.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

The Cat Owners Prayer

A oração do dono de gato

Because I'm only human,
Porque sou apenas humano
It's sometimes hard to be
As vezes é difícil ser
The wise, all-knowing creature
A sábia, criatura que sabe tudo
That my cat expects of me.
Que meu gato espera que eu seja.

And so I pray for special help
Então eu rezo por ajuda especial
To somehow understand
Para de alguma forma compreender
The subtle implications
As implicações sutis
Of each proud meowed command.
Que cada orgulhoso miau ordena

Oh, let me not forget that chairs
Oh, não me deixe esquecer que cadeiras
Were put on earth to shred;
Foram colocadas na terra para serem destruídas
And what I like to call a lap
E o que eu gosto de chamar de colo
Is actually a bed.
Na verdade é uma cama.

I know it's really lots to ask
Eu sei que realmente é muito para pedir
But please, oh please, take pity;
Mas por favor, oh por favor, tenha piedade
And though I'm only human,
E embora eu seja apenas humano,
Make me worthy of my kitty!
Faça-me merecer meu gatinho!

Author Unknown
Autor desconhecido

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Educação Infantil: meu plano de aula

Para meu primeiro dia na educação infantil (ensinando inglês para o Jardim I e II), eu programei uma estrutura básica que seria seguida em todas as aulas. Sabe-se que crianças adoram uma rotina, adoram saber que depois da musiquinha vem a hora da história e que depois da hora da história vem a hora de colorir.

Então decidi:

1) Greetings
2) Review
3) Song
4) Vocabulary
5) Drill
6) Game

O problema é que pensei que 15 minutos para cada atividade seria um tempo ótimo. Super engano. Eles não aguentam nem 5 minutos.
Eu já tinha lido que o tempo máximo que uma criança consegue se concentrar é 7 minutos. Então talvez tenha sido estupidez minha mesmo. Ainda dei a sorte de começar justamente num dia chuvoso, então sem chance de fazer alguma atividade ao ar livre.

No Jardim I fiquei altamente desesperada, pois eles não sabem o que é inglês. Eles não sabem que falam português. Eles sabem que falam. Mas não sabem que falam UMA LINGUA, e que existe OUTRA LINGUA que é falada em OUTROS LUGARES. Porque não existem OUTROS LUGARES. Eles não sabem disso. Não conseguem nem imaginar isso. Daí fica difícil convencer que inglês é legal. Porque é difícil até explicar que inglês EXISTE!

Na parte de Greetings, ensinei hello e goodbye. Desisti do good morning depois de repetir 5x e ver que eles simplesmente não conseguem ainda pronunciar algo tão longo. Então ficamos no hello e goodbye.

Essa decisão de pular o good morning já queimou com a minha música, que era para ser aquela:
Good morning, good morning
And how do you do?
Good morning, good morning
I'm fine, how are you?

No Vocabulary, achei que o mais interessante seria começar com animais. Algo mais fácil de conversar e visualizar, diferentemente de cores ou formas geométricas. Escolhi 8 animais para o Jardim I e 16 para o Jardim II. Descobri da pior forma que 8 palavrinhas novas já era muito até para o Jardim II, imagina 16!!!
A atividade com os flashcards acabou sendo uma completa tragédia. As palavrinhas que eles repetiam 5x acabavam esquecendo em 5 segundos. Não consegui fazer de uma forma que realmente ficasse gravado.

Bom, mas talvez não era para ficar gravado de primeira mesmo. Talvez seja assim mesmo. Estou muito mal acostumada com os teens e adultos, que pegam tudo de primeira.

Por conta desse cálculo mal feito do número adequado de novas palavrinhas, eles não conseguiram gravar. E por isso a atividade seguinte, Drill, que basicamente é o reconhecimento e repetição infinita dos novos conteúdos, também foi um fracasso completo.

Muitas, muitas coisas para pensar até a próxima aula, na quarta-feira...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Gatinha Ava e o coelho Nibbles

É por causa de coisas desse tipo que eu amo cada vez mais os gatos...



A gatinha Ava mostra seu carinho pelo coelho Nibbles, lambendo sua cabeça. O vídeo é de novembro de 2008, mas foi descoberto agora pelo Cuteoverload. Segundo seu dono, que colocou o vídeo no YouTube, Ava é uma gatinha muito doce, com uma história triste: quando foi encontrada, na rua, ela tinha levado um tiro e a bala estava alojada perto de sua coluna. Depois de fazer uma cirurgia e receber tratamentos, ela se tornou um ótimo animal de estimação.

domingo, 13 de setembro de 2009

Educação Infantil: não sei se volto

Particularmente eu não gosto dessa idéia de "cantinho do pensamento". Acho que é só um nome bonito para cheirar parede ou para o chapéu de burro usado antigamente. Acho que é sim humilhação e que é sim tão traumático com o nome novo quanto era com os nomes antigos.
Mas é difícil encontrar alguma outra forma de disciplinar que não envergonhe a criança na frente dos colegas. Fiquei muito, muito preocupada com o quanto eu NAO consigo manter disciplina.

Eu não queria berrar. Também sou contra berrar: CHEGA! SILENCIO! SENTEM!
Se eu berro com eles, como posso esperar que eles não berrem comigo ou com o coleguinha? Parei na frente da turminha e levantei a mão. Sei lá, né, funciona no escoteiro. Lá a gente levanta a mão e T-O-D-O M-U-N-D-O para o que estiver fazendo na hora e olha para você, esperando você falar.
E lá no grupo escoteiro isso não acontece mediante castigos ou berros. Simplesmente a criança nova chega, vê que todos os outros obedecem, e continuam obedecendo. Pronto.

Andei pesquisando e encontrei uns charts da Super Nanny que pensei em usar.


Basicamente se combina algumas atitudes ou comportamentos que queremos trabalhar com a criança. Sendo a criança menor, deve-se focar apenas em uma coisa, para não confundir muito a cabecinha deles.
Daí se explica para a criança o "quadro de recompensas", enfatizando que não é uma ferramenta de punição, mas sim uma oportunidade de elogio. Cada vez que atingir o objetivo, vai subindo no quadro - e também pode ir descendo. A própria criança pode escolher a recompensa, dentro das opcões dadas pela prof.

Parece ótimo, mas não sei que impacto isso pode ter em uma turma com 12. Tenho a impressão que, assim que os alunos mais bem comportados dispararem e ficarem 3 posições da frente, eu vou acabar potencializando o mau comportamento dos rebeldes. Eles vão pensar: eu não vou conseguir mesmo... Não vou ganhar mesmo... Eu sou burro...
E todos os outros pensamentos que podem se seguir, fazendo com que eles simplesmente toquem o f***-se e destruam as minhas aulinhas ad infinitum.

Ai que difícil.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

O que? Educação infantil?

Ai... Como começar...

Quando eu decidi fazer Pedagogia - acredite se quiser - eu não tinha em mente nem por um segundo lecionar na educação infantil ou séries iniciais. De fato, esse é o destino de 99% dos egressos de Pedagogia, mas, bem, queria fazer o curso por lazer e para poder fazer uma bela pós em Língua Inglesa, mas nunca nunca nunca enfrentar criancinhas.

Mas olha o que o destino faz com a gente...

Cá estou, precisando de uns bicos, querendo variar um pouco e de repente o convite de uma colega de sala: Estamos precisando de professora de inglês para o Jardim I e II lá na creche, você não quer passar lá para conversar?
Claro!

Claro?
Fui na manhã seguinte, toda confiante e com a cara de quem domina o universo infantil para conversar com a dona da creche e a coordenadora. Parece que eu sei muito bem fingir a tal confiança, porque foi fácil pegar a vaga. Duas turmas, uma de 3/4 anos e outra de 4/5.
Ai disas... E agora?

Foi uma semana de puro desespero, mas em nenhum segundo me deu vontade de desistir. Vou encarar. Quero encarar. Como posso ser pedagoga e não ter experiência em sala de aula? QUERO TODAS AS EXPERIÊNCIAS DO MUNDO! Bring it on!

Hoje, quando finalmente terminei de preparar a primeira aula, estou toda cheia de mim. Foi difícil, ah foi... Li muito, li taaaanto e fiquei digerindo e processando as informações, e tomando notas... Criança gosta disso, criança gosta daquilo... Sugestões de jogos e atividades... Páginas e páginas de bloquinhos com anotações soltas e devaneios... Todos os dias lendo e relembrando e organizando o pensamento. Nada melhor do que tempo para se preparar. De repente, tudo se organizou, tudo fez sentido, e logo depois de um belo grito de EUREKA, comecei a escrever todo o plano de aula.

Não sei fazer nada nessa vida sem preparação. Preciso disso. A urgência me trava. Se olhar pra mim e disser: deu m***, Geórgia, improvisa alguma coisa. Pode esquecer. Branco total e cara de paisagem. Mas ao contrário, se me der alguns dias para preparar, eu posso ser a dona do mundo. Ufa.

Vai ser esta quarta-feira e vai dar tudo certo. As crianças vão me amar e eu vou amá-las também. E elas vão ser queridas, bem humoradas e fofas. E não vão fazer xixi na calça bem no meio da minha aula. Tudo menos xixi na calça, please!