quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Burqa

Enquanto muitos discutem se a França está fazendo certo ou não ao proibir o uso da burqa, na minha cabeça a discussão deveria estar um pouco mais além: por que não simplesmente proibir o islamismo como religião e pronto?
Acaba com essa palhaçada.

E eu vou dizer porque eu sou 100% a favor da extinção do islamismo como religião:

* Os homens árabes/muçulmanos/palestinos, são sem dúvida violentos com as mulheres árabes e muçulmanas.

* Os assassinatos de honra de filhas e irmãs pelos seus pais e irmãos é um fenômeno bem conhecido em Gaza e na Cisjordânia.

* "Souad" a duras penas sobreviveu após ser assada pela sua família na Cisjordânia por ter engravidado do homem que lhe prometera matrimônio.

* Asma'a al-Ghoul foi queimada por escrever uma série de artigos sobre os crimes de honra na Cisjordânia e em Gaza.

* O Hamas mantém ocupada Gaza tanto militar como religiosamente. Desde que o fazem, mais e mais mulheres têm sido obrigadas a usar véu, e têm lugar cada vez mais matrimônios arranjados com meninas menores de idade.

* Sem dúvida, Hamas e outros grupos terroristas palestinos têm influenciado jovens palestinas a se converter em terroristas suicidas. Em 2002 manipularam a Wafa Idris, uma mulher com um quadro clínico depressivo, para que se imolasse, e em 2004 fizeram outro tanto com Reem al-Riyashi, uma mulher mãe de dois filhos, convencendo-a com ameaças de condená-la por um crime de honra. Em vez disso, ofereceram-lhe um "caminho à glória".

* Em 1992, Jean Sasson publicou "Princesa: a autêntica história da vida tras do véu em Arábia Saudi". A princesa saudi, à que não se menciona pelo seu nome na história que relata Sasson, narra o modo tipicamente cruel em que os pais, irmãos e maridos tratam às mulheres da casa. "A autoridade do varão saudi não tem limite; a sua esposa e filhos vivem só se ele assim o deseja. Das portas das casas para dentro ele é o Estado… Desde tenra idade, ao rapaz ensina-se-lhe que as mulheres têm pouco valor. Os rapazes observam o desdém com o que as suas mães e irmãs são tratadas pelo seu pai. E isto conduz ao seu próprio menosprezo face as mulheres. As mulheres do meu país são ignoradas pelo seu pai, desprezadas pelos seus irmãos e vítimas dos abusos dos seus maridos".

* A iraniana-suíza, Carmen bin Laden, no seu livro "Dentro do Reino" retrata a vida das mulheres sob o domínio dos varões saudis de modo semelhante. As mulheres não podem sair sem a companhia de um homem e não podem deixar o país sem permissão do homem e acompanhadas por ele. As filhas podem ser desposadas contra a sua vontade, o pai pode reclamar a custódia dos filhos e impedir que a sua mãe volte a vê-los. Carmen bin Laden escreve: "Raramente conheci uma mulher saudi que não tivesse pavor do seu marido. A mulher não pode fazer nada sem permissão do seu marido. Não pode sair, estudar, nem amiúde comer na mesa. As mulheres na Arábia Saudita devem viver sob a obediência, isoladas, e com medo a ser repudiadas e padecer um divórcio sumário".

* A Jordânia ocupa uma das primeiras posições em crimes de honra. Segundo Elaine Sheeley, no seu livro de 2007 "Reclamando a honra em Jordânia", cada ano acontecem na Jordânia entre 19 e 100 crimes de honra. Baseando-se no uso de outra autora das estatísticas da ONU, Sheeley cita também um número aínda muito maior de crimes de honra na Jordânia, Gaza e Cisjordânia (a cifra oferecida é de 2.550 crimes ao ano).

* No Egito a violência contra as mulheres é comum. Isto inclui a mutilação genital feminina, as surras nas mulheres, as surras nas filhas, os matrimônios arranjados – e, com o auge da Irmandade Muçulmana, o véu obrigatório para a mulher.

* As famílias palestinas, árabes e muçulmanas nunca intervêm quando um marido está golpeando à sua mulher. Muito pelo contrário. Tanto a família do marido como a própria família da mulher interpretam isso como um direito do marido ou como algo do que a mulher é culpável.

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Precisa de mais motivos?

Tirei boa parte dos fatos daqui.

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