sábado, 27 de fevereiro de 2010

Ah se eu pudesse...

As vezes eu tenho vontade de dar uns tapas em algumas pessoas. Pois tem gente muito tapada no mundo. Tem idiotices que eu entendo. Apesar de não concordar. Entendo mesmo. Tipo na comunidade Blumenau, quando alguém falou que branco no Rio de Janeiro tá fu. Achei o fim. Extremamente racista e desnecessário o comentário, mas entendo como a pessoa chegou ali.

Mas não entendo ter lido num blog mixuruca esses dias um post enorme defendendo que a mulher acrescente o sobrenome do marido ao seu. Entendo que algumas mulheres queiram fazer isso. Defendo o direito delas fazerem, claro. Absolutamente nada de errado. O problema não era isso. O problema era os ataques às mulheres que não o fazem. Que são feminazis. Que querem a destruição da família. Como podem negar uma tradição que já vem desde a Idade Média? Como se ter nascido na Idade Média fizesse de uma tradição algo bom, um mérito, algo nobre e não o contrário. E daí ridicularizando os homens que acrescentam o sobrenome da esposa. Dizendo que eles são capachos, que são submissos, que são dominados pelas feminazis. Huh?

Caramba hein? Essa gente realmente acha que existe uma Guerra dos Sexos, uma luta pela dominação. Ou a mulher domina o homem ou o homem domina a mulher. Nunca, na cabecinha extremamente limitada desses seres, o homem e a mulher podem estar em pé de igualdade, vivendo felizes e em harmonia. Não. Feminismo para eles é a mulher dando ordens e o homem na coleira. E o ideal, para eles, é o contrário. Porque o homem sabe o que é melhor para a mulher. E por isso deve tomar todas as decisões pela sua mulher. Sabe inclusive em quem a mulher deve votar, qual cor deve ser a preferida dela, se ela deve ter unhas longas ou curtas, se ela deve ter o cabelo com franja ou não. Homens certamente sabem a receita da felicidade de qualquer mulher, não é por isso que vemos tantas donas de casa submissas que são felizes e realizadas por aí?

Me apresenta uma, por favor.

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