domingo, 29 de novembro de 2009

Sobre métodos de ensino de língua

Alguém (um bom super amigo) me perguntou qual era o melhor método para se aprender uma língua.

Hummm...
Mas acho essa pergunta tão difícil que demorei mais de um mês para começar a escrever algum rascunho.
Pois a verdade é que essa pergunta não tem resposta.

Na verdade não existe método que funciona e método que não funciona. O que existe é o aluno que se adapta melhor a uma maneira de ensinar e não se adapta a outra. Pois eu já vi alunos saindo de todos os métodos falando perfeitamente, e também já vi alunos saindo dos mesmos métodos falando lhufas depois do mesmo tempo.

Eu não sei se eu acredito muito na Teoria das Múltiplas Inteligências, e mesmo se eu acreditasse, não sei se existe algum professor eficaz o suficiente para planejar uma aula que consiga atingir todas essas inteligências. Mas se tem algo que eu acredito porque já vivi na prática é a clássica divisão da PNL entre pessoas auditivas, visuais e cinestésicas. E isso sim deve ser levado em consideração na hora de se escolher como estudar.

Na verdade ninguém é 100% auditivo, nem visual nem cinestésico. Nossos canais de comunicação predominantes podem variar dependendo da situação, humor, ou ambiente, etc. Então tem que se tomar cuidado com os testezinhos de internet, que te rotulam como uma coisa mas nem sempre você vai agir dentro daquele padrão.

Eu lembro que trabalhei em uma escola onde as aulas privilegiavam totalmente os alunos com o canal de comunicação auditivo predominante. A aula inteira se falava, repetia, traduzia em voz alta. Era falar, falar, falar. Usar o quadro era proibido. Os alunos que realmente tinham mais facilidade com esse canal iam super bem. O problema é que estatisticamente, apenas 20% das pessoas são predominantemente auditivas na hora de aprender. Resultado: a taxa de retenção era baixíssima, alunos desistiam o tempo inteiro e eu considerava isso uma m... pois gerava um sentimento de frustração muito grande nos alunos. Porque eles não pensavam eu escolhi o método errado, eles pensavam eu não consegui aprender inglês.

Eu tenho uma certa facilidade com o meu canal auditivo, mas prefiro mil vezes usar o visual. Gosto de ver, de escrever, de visualizar. O que eu acredito que me leva a gostar mais de regras gramaticais por exemplo. Essa parte eu estou supondo. Mas é que eu gosto do pensamento ordenado, de saber os porquês. É mais difícil para mim colocar algo em prática sem saber o que está por trás.
Tem métodos que ensinam a gramática de maneira implícita. As escolas adoram falar isso pois sabem que a maioria das pessoas diz odiar gramática. Então comofas: eles demonstram o ponto gramatical por meio de alguma situação ou texto onde o ponto está lá escondidinho, depois pedem que o aluno crie algumas situações usando aquela mesma estrutura, isso sem dar ainda nenhuma explicação mais aprofundada e cheia de nomenclaturas. Assim, dizem, o aluno aprende como aprendeu sua língua nativa quando criança: ouvindo e repetindo os padrões da língua, sem as tais explicações. Em algumas escolas, a explicação explícita vem em seguida, depois que o aluno sacou como se usa. Mas em outras escolas, nem isso.

EU não gosto assim.Ouvir, falar e só depois ler e de fato compreender o que aconteceu não me seduz, pq eu me considero visual. Pra eu me sentir aprendendo mesmo, deveria ser em outra ordem: ler e compreender, ouvir exemplos e depois falar. Tem mais gente que me apoia, lingüistas famosos, nesse sentido. Fala-se por aí que o negócio é receber muito input, mas muito input, e só bem depois começar a arriscar falar uma ou outra coisa. Então a leitura e a audição vem ANTES da fala, e na verdade BEM antes. Isso pode ser meio desmotivador, porque basicamente as pessoas querem fluência um pouco mais rapidamente.

Para quem tem mais pressa para atingir a fluência, tem os métodos mais "comunicativos". Nesses, a abordagem é um pouco diferente. Ou bem diferente. Você já começa falando. De qualquer jeito. Mas vai falando. Mesmo sem ter certeza de que está dizendo as coisas 100% corretamente. Nem todos os erros são corrigidos na mesma hora pelo professor, pois o foco é que você aprenda a se virar com a língua o mais rápido possível, e depois nos estágios mais avançados é que se vai lapidando e buscando a precisão. Acho até que essa é a mais usada hoje nas franquias. Pra mim também é bom, pois a cada aula você tem aquela sensação de missão cumprida, de que deu mais um passo, você consegue ver melhor o seu desempenho e se sentir mais realizado.

É realmente complicado, eu não quero puxar sardinha pra método nenhum, pois eu realmente acho que todos funcionam a sua maneira e com os alunos certos. O que muita gente infelizmente confunde é método com professor. Vi na minha vida muitos alunos desistindo porque não se adaptaram ao método do professor. Mas isso sim é algo que não existe. Em escolas, não existe o método do professor. Existe UM método, que todos os professores supostamente devem seguir.

Uma coisa é FATO: quase todas as escolas mentem na hora de falar sobre o seu método. Há anos faço pesquisa de mercado aqui em Blumenau e basicamente 100% das escolas falam que seu método é de conversação. Hey, dica das boas essa hein, MÉTODO DE CONVERSAÇÃO NÃO EXISTE! Conversação não é método. E tem escola que diz isso e nem usa a tal conversação nas suas aulas!!! Porque, você não pode dizer que uma aula onde você e seu colega REPRODUZEM um diálogo que já está escrito no livro é conversação, pode? Você não está conversando, você está lendo.

Isso vai render continuações, aguardem...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eu não sou boa nisso II

Não, não foram os recentes acontecimentos com a minha aluninha que me fizeram pensar que eu não sou boa em educação infantil. Foi tudo. Foi o contexto.
Não deu nada de errado, eu não saí da escolinha chorando ou nada parecido.

Eu simplesmente... não gosto.

Engraçado. Nesse tempo eu descobri que adoro crianças e que minha paciência é maior do que eu pensava. Descobri muito sobre educação e mais ainda sobre humanos. Descobri que eu consigo. E me dá uma sensação de segurança muito boa saber que eu nunca vou passar fome na vida, pois agora tem mais uma coisa que eu sei fazer, mais lugares onde eu posso trabalhar, mais habilidades que eu posso desenvolver.

Mas meu negócio é ensinar ensinar, sabe? Tipo passar 1 hora de aula ENSINANDO, com pessoas prestando atenção, anotando, ESTUDANDO, particpando, QUERENDO. Isso é que me empolga, essa coisa de dividir conhecimento, de aprender junto. Com crianças pequenas não é assim. Em uma aula de 1h, mais da metade é usada para manter as crianças em seus lugares, para pedir atenção, para amarrar cadarços, para explicar que não se deve bater no coleguinha.

Pelamor, eu não estou dizendo que isso não seja ensinar, claro que é, e na verdade eu acho que é a coisa mais difícil DO MUNDO, como já falei em outros posts. É tão difícil que eu não acho que esteja conseguindo fazer de maneira satisfatória, e isso sim está me fazendo não gostar. Porque pra mim é muito difícil. A gente sempre gosta mais das coisas que tem mais facilidade né?

E hoje eu concluo que o meu negócio é com adultos mesmo. Agora não há muito que eu possa fazer nessa área, mas quando eu estiver mais pra frente na faculdade quem sabe consiga um estágio em algum centro de alfabetização de adultos?!? Por enquanto, não desisti das crianças, apenas concluí que não é ali que eu quero investir meu tempo no futuro.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Eu não sou boa nisso

Eu tenho uma aluninha que tem problemas.
Ela tem só 4 aninhos e tem problemas.

Eu, claro, não soube lidar com isso.
Um dia, numa bela aula, eu disse: Agora nós vamos brincar de...
Imediatamente, a menina fechou a cara e foi pro canto. Expliquei a brincadeira, ela fazia que não com a cabeça. Mas não com cara de mimada chata não. Com cara de tadinha. De quem tava sofrendo. Quando estávamos quase começando a brincar, ela veio até mim e disse: Tchitcher, eu não quero brincar disso.

Ok, eu sou de uma formação escotista (hahahaha) e quando um escoteiro não quer fazer alguma coisa a gente manda fazer mesmo assim e pronto. Porque geralmente é birra, e quando eles estão lá fazendo, acabam se divertindo e curtindo. Então não tem xororô. Se o chefe mandou jogar tal jogo, todo mundo joga e acabou a discussão. Mas as criancinhas-micro são diferentes... Ô droga.

Eu disse: Mas vai brincar sim, tá? Todo mundo tem que brincar. (não grossa, queridinha)
Olhos cheios de lágrima, brincou. E odiou cada segundo.

Na aula seguinte, outra semana, eu já tinha até esquecido o ocorrido... Agora nós vamos fazer uma brincadeira...
Pronto. Começou a chorar. Mas não aquele choro de criança que quer iogurte no mercado, aquele choro irritante para encher o saco. Era um choro genuíno, vindo de dentro, de quem estava sofrendo. E sofrendo muito. Chorando mesmo, sem emitir som nenhum, só com a cara BEM de choro e muita, muita lágrima caindo.

Eu nunca vi criança não gostar de brincar!!!

Daí, claro, ela não fez a tal brincadeira, deixei ela ficar sentadinha. Também não sou TÃO porca assim. Só que acontece, interlocutores, que ela ficou assim A AULA INTEIRA. Ela nunca mais conseguiu parar de chorar. Pensa bem, 1h chorando é tempo pacas. Eu não me lembro da última vez que chorei por 15 min, mesmo tendo motivo. Eu perguntava as vezes por que é que ela não queria brincar, ela dizia que porque não. Eu não insistia.
Quando ela se sentiu confortável o suficiente, ela veio até mim, me puxou para baixo para falar no meu ouvido: Eu não gosto de brincar.
Por que?
É que eu não sou boa.

Opa opa... Pera. Pausa o filme, vamos de novo em slow-motion. Ela disse mesmo que ela não gosta de brincar por que não é boa...
EM BRINCAR?????

Sabe o que é pior? Ela é boa sim, ela é ótima em tudo que faz. Ela é a segunda menina mais inteligente da sala (nas avaliações senso comum que temos de inteligência), ela é a que faz os desenhos mais bonitos e mais caprichados, presta atenção nas aulinhas, é lindinha, fofinha e queridinha e eu duvido que, dentro dos limites que a idade impõe, tenha alguma coisa em que ela não seja boa.

A única conclusão que eu cheguei é que essa menina tem pais horríveis. Sério. O que andam fazendo com ela em casa? Claro, por que onde mais ela teria aprendido que "não é boa"? Na escolinha não, porque eu ESTOU lá, eu SEI COMO é lá, eles são ótimos, as profes são ótimas, os coleguinhas são fofos e nem imagino que ela tenha falhado a ponto de os coleguinhas terem falado uma coisa dessas para ela, porque como eu disse, ela é boa sim. E mesmo se isso tivesse acontecido, se os coleguinhas tivessem tido uma educação a la Uniban e tivessem rido da cara dela por algum motivo em alguma brincadeira, isso teria sido satisfatoriamente contornado pela equipe da escolinha. Então, sim, isso veio de casa.

Talvez eles (os pais) façam algo parecido com a minha mãe, que ganhava na cacheta de mim TODA VEZ, e eu sempre tive certeza que era péssima na cacheta. Daí vinha a minha avó e me deixava ganhar dela, e a minha avó já ganhou prêmios, medalhas e dinheiro em campeonatos de cacheta, então se de vez em quando eu conseguia ganhar dela, eu era um pouco boa sim!!! A minha mãe dizia que "o mundo é cruel e eu tinha que aprender a ver a realidade desde sempre", a minha avó queria deixar meu dia um pouco mais alegre naquele momento. Pra que fazer a vida da criança miserável só pra ela se acostumar com o mundo???

Quando ela crescer também vai perder, e tem que saber lidar com isso.
Ok, mas precisa perder TODA VEZ?

Eu não gosto dos pais dela. E as vezes não gostava da minha mãe também.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

The English importance for Brazilians

The know about the English language is very important for us nowadays to be able enter in a business world it is a competion for a nice where and a good salary.
English language meins power around the world and we need it to make many things. With the internet difundition this language is present more than never in our lives and now is easely learn because there are much options for it.
The English teachers must be worried about the changes and the evolution in the business, to offer for the students the better way to can compet.
The English as a second language in the Brazil moust be a fact to prove for the rest of the world that we can still in a destact where, so the Brazilians will be respect and known like professionals around the world.

****

Por favor:
Se você quer um dia ser professor de inglês, o conselho é simples - estude!
Estude de verdade.
Não pense, NEM POR UM SEGUNDO, que o curso de letras vai te dar algum tipo de proficiência.
E mesmo se você achar que vai, saiba AVALIAR a sua proficiência. Tem milhões de testezinhos grátis na internet que avaliam o seu nível. Tem ate simulados de provas de certificação internacional, tipo Cambridge, que você pode fazer e ter uma idéia melhor de como está indo. Se você não consegue nem encontrar isso na internet, vá até qualquer escola de inglês e diga que quer ser aluno, eles fazem um nivelamento de graça para você.

Mas POR FAVOR, não venha com o seu conhecimento super limitado fazer com que coordenadores pedagogicos super ocupados percam seu tempo corrigindo suas pérolas. Serio.

sábado, 21 de novembro de 2009

Amigas com Dinheiro

Nem acredito que passei uma hora e meia da minha vida assistindo a esse filme.
Jennifer Aniston, nunca mais me enganarás.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Da Nudez e eu

Eu andei lendo uns blogs (ai que mania) e um deles falava sobre o nosso corpo e a conotação sexual que todo mundo dá a nudez.
Eu confesso que realmente isso é uma coisa que me dá certa raiva.

Eu acho engraçado como, sei lá, 98% das pessoas pensa em sexo e putaria o tempo inteiro. E se não pensa em primeira pessoa, pensa que os outros estão pensando ou querendo ou fazendo. Para essas pessoas, uma mulher de mini-saia NÃO é uma mulher lutando contra o calor, é só uma mulher querendo mostrar as pernas para conseguir SEXO. Uma praia de nudismo jamais será vista como um lugar onde as pessoas querem ficar a vontade para serem elas mesmas com seus próprios corpos, é sim um lugar onde a putaria rola solta, os homens estão nús para mostrar seus pênis e as mulheres estão ali avaliando qual o maior para em seguida rolar SEXO. Me pergunto se alguma dessas pessoas que falam essas barbaridades sobre o naturismo já colocaram seus nobres pezinhos pudicos em uma praia desse tipo. E essa fixação por sexo chega a estrapolar todos os limites, quando, por exemplo, uma mulher é amiga de um homem, quer secretamente dar pra ele. E vice-versa. Uma mulher é espalhafatosa, é para chamar a atenção para dar pra alguém. Para essas pessoas, que para mim são completamente malucas, TUDO gira em torno de penetração.

Eu as vezes me pergunto: será? Será que é isso mesmo? Porque sim, eu já vi algumas pessoas declararem que o mundo gira em torno de sexo, e eu pensei: será que só eu não penso nisso o tempo inteiro?

Lá em casa as coisas sempre foram meio "liberadinhas". Do tipo meus pais sempre andaram nus e eu e meus irmãos sempre tomamos banho juntos mesmo depois de grandes. Aliás, a família inteira tomava banho junta, quando o tamanho do box permitia. Eu acho engraçado que algumas pessoas declaram que isso era uma grande perversão, como se eu fosse olhar para o corpo do meu pai e pensar em sexo ou meu irmão olhar para mim e ficar excitado. NUNCA aconteceu, porque a gente sempre viu o corpo nu como algo natural. Não era algo proibido, colocado em um pedestal, algo secreto que, quando revelado, deixa todo mundo ruborizado. Pode-se dizer que, lá em casa, a nudez foi tão banalizada que perdeu completamente seu efeito, sua conotação sexual propriamente dita.

Eu chego até a extremos, eu penso até que justamente isso que faz com que todo mundo pense que cresci na putaria teve o efeito justamente contrário. Eu NÃO vejo corpos e imediatamente penso em sexo. Eu NÃO vejo o peito de um homem e penso se é feio ou bonito, se é peludo ou não, se é de um velho ou de um jovem. Simplesmente me passa despercebido, é normal, é natural. Afinal, todos nós temos corpos, não? Me sinto meio índia, isso sim.

Isso é coisa de brasileiro? Ou coisa de maluco? Esse lance aí de sempre associar nudez com sexo. Eu nunca entendi. Mas achei que a anormal fosse eu. Mas daí, lendo outras opiniões acerca do mesmo tema, cheguei a conclusão de que tem mais gente que não associa até a cor da roupa a sexo. E quanto ao Brasil, eu acho que talvez por conta do funk, carnaval e, sei lá, turismo sexual, mulheres fazendo movimentos que daí sim lembram sexo, talvez por isso, sei lá.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Introduzindo um novo gato

Acrescentar uym novo membro a sua família felina é geralmente mais empolgante para você do que para o seu gato atual. Embora eles sejam solitários por natureza, a maioria dos gatos no final das contas aprende a aceitar, ou pelo menos tolerar novatos. Por serem muito territoriais, o jeito que você introduzir esse novo gato ao seu gato atual pode significar a diferença entre sucesso ou "gatástrofe".

O processo de introdução pode levar de 10-12 dias para filhotes até 12 semanas para gatos mais velhos. Tudo depende da personalidade de cada gato. Certifique-se de dar ao seu "primeiro" gato atenção o suficiente. Isso o fará se sentir seguro de que não está competindo pelo seu afeto.

Confine seu novo gato em um "quarto de segurança" até que o processo de introdução esteja completo. Deve ser um quarto pequeno, como um banheiro ou um pequeno quarto de dormir que seu primeiro gato raramente visite. Equipe o quarto com uma cama, um arranhador, comida e caixa de areia.

No começo, seu primeiro gato pode "fazer cobra" ou rosnar para o gato do outro lado da porta. Apenas ignore e se afaste. Nunca o puna por vocalizar agressivamente, isso apenas vai gerar mais problema entre os dois gatos. Não esqueça de elogiar e fazer carinho no seu primeiro gato quando ele agir de maneira calma ao estar perto do quarto do novo gato.

Depois de alguns dias, pegue um pano velho e esfregue no novo gato enquanto fizer carinho ou brincar. Use outro pano para fazer o mesmo em seu primeiro gato. Na hora de comer, coloque o pano com cheiro de cada um embaixo do prato do outro. Isso vai ajudá-los a associar o cheiro do outro gato a algo positivo - comida. Lembre-se de renovar o "cheiro" nos panos todos os dias.

Depois, você pode dar comida para eles mais próximos um do outro. Coloque um prato de comida em um lado da porta do quarto de segurança. Dê comida aos dois ao mesmo tempo.

Tranque seu primeiro gato em um quarto que ele goste de ir, com água, a comida preferida e uma caixa de areia. Deixe o gato novo explorar a casa. Depois de algumas horas, coloque-o novamente no quarto e deixe o primeiro gato sair. Ele provavelmente vai rosnar e "fazer cobra" quando ele sentir o cheiro de outro gato no SEU território. Novamente, seja paciente e o elogie quando ele agir calmamente. Repita esta atividade pelo menos uma vez por dia até que ambos os gatos se sintam confortáveis.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Unitaliban

Petição contra o que houve na Uniban: http://www.petitiononline.com/unitalib/petition.html
Assinem!

domingo, 15 de novembro de 2009

Quer um gato?

Se você está pensando em adquirir um gatinho para ter em sua casa, então talvez seja uma boa idéia estudar um pouco sobre o comportamento felino. E para entender a maneira que um gato se comporta, é importante vê-lo como um membro da família felina, e não simplesmente um animal doméstico, pois as inclinações naturais do gato irão informar muito sobre o seu comportando. Um dono que entenda porque seu gato se comporta dessa ou daquela maneira, provavelmente terá um animal mais feliz e saudável.

Portanto, abaixo você encontra algumas informações básicas sobre os instintos naturais dos gatos e o jeito que esses instintos se manifestam em um ambiente doméstico.

Animal Selvagem

De diversas maneiras, os gatos ainda são animais bem selvagens. Apesar da domesticação, eles são extremamente independentes e mantiveram a capacidade de caçar e se virar sozinhos. O mesmo não é verdadeiro para outros animais domesticados, que não sobreviveriam se deixados a sua própria sorte.

A inclinação natural do gato de perseguir e matar sua presa informa muito sobre seu comportamento doméstico e assegura que o gato é ágil, curioso, atlético e inteligente. Essas tendências naturais são geralmente percebidas pela maneira que os gatos brincam e são a razão pela qual algumas pessoas acreditam ser cruel manter um gato preso dentro de casa. Seja lá qual for o seu lado nesse debate, é importante que seja oferecido ao seu gato estímulos mentais e físicos suficientes. Lembre-se, que se um gato é mantido dentro de casa, ainda assim tem que ter sempre oportunidades de escalar, pular e agir de acordo com seu comportamento inato.

Gatos são o oposto de cães

Gatos e cachorros não poderiam ser mais diferentes na maneira que se comportam, embora, obviamente, há exceções a regra. Um gato não pode ser treinado da mesma forma que se treinaria um cachorro, o que não significa que um gato não possa ser treinado, pois pode. Entretanto, é improvável que você encontre um gato que adore buscar coisas, sentar ou se fingir de morto ao seu comando.
Essencialmente, um gato é muito voluntarioso para aceitar uma posição submissa. Além disso, a maioria dos gatos não está disposta a ser manipulada por humanos contra a sua vontade. Em outras palavras, seu gato não irá permitir que você ofereça carinho se ele não estiver afim. Essas são facetas importantes do comportamento do gato que você deve considerar antes de se comprometer a ter um gato.

Problemas comportamentais

Devido a independência e obstinação do gato, pode ser muito difícil resolver problemas de comportamento, mas não é impossível.

Se seu gato demonstrar uma alteração brusca de comportamento, ou desenvolveu um problema de comportamento, sua primeira atitude deve ser procurar um veterinário, pois alguns problemas podem ser causados simplesmente por problemas de saúde. Gatos, assim como humanos, podem se tornar bem mau-humorados quando não estão bem. Portanto, donos geralmente acabam descobrindo que o comportamento indesejado nada mais é do que o resultado de algum problema físico.
Por outro lado, se um veterinário não encontrar nada de errado em seu gato, é recomendável examinar a qualidade de vida de seu gato e sua atividades. Se seu gato não estiver tendo exercícios suficientes, se tornará frustrado, e geralmente essa frustração é compensada em seus melhores móveis. Então, é bom assegurar que seu gato tenha uma boa variedade de brinquedos para evitar que ele fique entediado.

Basicamente, quando mais você souber sobre seu bichinho, melhor. Se você entende o que faz bem a um animal, poderá fornecer o estímulo e o carinho que ele exige.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Melhores momentos: Websites dedicados ao chamado ‘orgulho carnívoro’

O artigo completo está aqui.

Você sabe por que surgiram esses websites de orgulho carnívoro?
(...)
Contra o que eles estão lutando exatamente? Colocado de maneira simples, eles estão resistindo ao desvelamento da verdade. Como no caso de todos os movimentos de justiça social, quando o aspecto econômico e a identidade daqueles que fazem de tudo para defender o status quo são desafiados, surge um instinto para defender suas posições de conforto. Algo no tom desses websites me diz que eles são feitos especificamente para chatear os vegetarianos.

Aqueles que comem carne frequentemente acusam os vegetarianos de se sentir 'moralmente superiores'. Referem-se a nós como se estivéssemos seguros de nossa moralidade mais elevada, o que em outras palavras quer dizer que nós temos uma certeza infundada de que estamos certos. Eu não sei quantas vezes eu disse para essas pessoas que essa moralidade superior não tem nada a ver comigo. Na verdade, ela tem tudo a ver com o respeito por outros indivíduos, cujo desejo de viver, cujas tentativas de escapar e sinais inconfundíveis de sofrimento me colocam em uma posição de respeito por sua validade como indivíduos com inteligência, interesses, emoções complexas e comportamentos sociais coerentes com um sistema de ética maior.

Incoerência (e uma defesa desafiadora dessas incoerências morais dentro de um contexto ético maior) é a marca dessas posições do orgulho carnívoro. Nós dizemos: "Se você não come o cachorro da família, então por que comer um porco?" Eles dizem, "Não há problema algum que eu seja incoerente moralmente porque a vida gira em torno de mim e meus desejos, não em torno dos interesses dos porcos ou até mesmo dos cães", ou simplesmente, "porque o sabor é bom".

O termo 'carnívoro' é reservado para aqueles organismos que não consomem nada além de carne e órgãos crus. Os humanos são escarvadores oportunistas, desenhados fisiologicamente como onívoros que podem sobreviver e até mesmo se manter saudáveis comendo o que estiver disponível. Para um humano se chamar de carnívoro, ele quer dizer que ele não come quase nada vegetal, e que ele compartilha as características de outros carnívoros (trato intestinal curto, equipamento biológico para desmantelar órgãos animais crus). (...) A verdade é que, como onívoros, nós podemos escolher o que comer e aí reside a controvérsia. (...)

Tudo isso tem mais a ver com a identidade de ser um 'homem' do que qualquer outra coisa. Como eu sublinhei recentemente em uma carta ao New York Times, a identidade limitada e sufocante do que constitui masculinidade está inseparavelmente ligada à obtenção e consumo de carne. Logo, abandonar a carne significa abandonar a própria masculinidade e orgulho. (...)

O surgimento desse super-orgulho carnívoro dentro de um contexto de uma cultura onde já predomina tal orgulho é evidência que a verdade e a realidade do que acontece com muitos animais explorados por sua carne e funções está sendo exposta. Eles estão na defensiva, e por uma boa razão: é difícil escapar da verdade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A procrastinadora

Eu to com um paper idiotíssimo para fazer, é urgente, e eu estou o dia inteirinho procrastinando.
O tema do paper me foi passado há pelo menos 2 meses. Eu já poderia ter terminado ele.
Mas não.

Ele não vale nota. Mas eu quero que ele seja publicado.
Para ele ser publicado, ele tem que ser o melhor de toda a universidade (que tem campi espalhados pelo país inteiro).
Eu QUERO que ele seja publicado.

Talvez esse meu querer tão forte é que tá despertando essa auto-sabotagem.
Uma sensação de que eu vou me esforçar pra c*** e acabar não conseguindo. E daí vai ser uma mega-frustração. Se eu deixar pro último minuto e fizer de qualquer jeito, já vou saber que não vai ser publicado, e pronto: não rola frustração.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Melhores momentos: Isso me dá um tic tic nervoso

Esse artigo na íntegra está aqui.

Ontem, ouvi a história de uma pessoa que, não pela primeira vez, compra uma poodle e, em menos de dois meses, passou-a adiante.
O problema: a cachorrinha não aprendia a fazer as necessidades no lugar certo.
Irritante, porque a pessoa foi advertida antes de fazer a compra, e quando se falou em adoção, veio a resposta:"prefiro um cachorro com mais estilo".

E assim caminha a humanidade…

O fato é que ter cachorro está na moda.

Mas afinal, porque muitas pessoas pessoas ainda preferem comprar um animal em um criador de fundo de quintal do que adotar um animal?

Bichos como mercadoria

A relação que a maioria das pessoas tem com algo (ou no caso alguém) que se compra é uma relação de consumo, e na história que eu contei se deu da seguinte maneira: Comprei, usei, não gostei, passei adiante.
O compromisso afetivo é substituido por uma relação de mercado que coisifica, no caso, os animais, e a responsabilidade fica atrelada ao negócio de compra e venda. As necessidades daquele ser vivo que será inserido num novo contexo e os sentimentos envolvidos ficam, na melhor das hipóteses, em segundo plano. Esse um dos motivos pelos quais se vê tantos cães de raça abandonados, esperando por um lar.

Enfim, vivemos na era do compro logo existo.

Status:
Tem pessoas que AINDA são preconceituosas em relação aos cães SRD (sem raça definida), ou ainda há aquelas que valorizam mais o pedigree do que o próprio cão, pois consideram que isso seja chique (triste, né?)

Adoção, um ato de amor e consciência

A adoção é um opção que depende da capacidade de amar e não da condição de comprar. Adotar é transformar a vida do adotante, do adotado e também do mundo que nos cerca, valorizando a relação e o vínculo construído no cotidiano.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Uniban

Eu queria muito falar alguma coisa sobre o caso do vestido curto da moça da Uniban, mas eu só conseguia pensar que o que aconteceu foi errado. Que as vaias e xingamentos foram errados. Se alguém perguntasse por que, eu só responderia: porque nada justifica a agressão.

E realmente, como uma jovem senhora da paz, eu sempre vou achar que nada justifica agressões.

Só que, lendo o post da Deborah Sá a respeito, eu pensei: é mesmo! É por isso! Sim, eu ainda engatinho quando o assunto é argumentação e fundamentação.
O que se ouve a torto e a direito, seja em comentários no vídeo, em blogs, em comunidades no orkut sobre o caso é que a tal moça sabia o que estava fazendo, que deveria ter tido mais cuidado na escolha da roupa. Mas vi comentários piores, muitos, dizendo que ela PEDIU pelo que aconteceu, que ela deveria esperar tais reações, que ela chamou. Já vi até gente dizendo que ela "transgrediu as regras básicas para se conviver em sociedade", e por isso foi punida. Regras básicas???
Quando alguns respondem que ela tem o direito de andar como quiser, já rebatem dizendo que "então vou pra faculdade peladão".

A primeira coisa é que estamos falando de coisas bem diferentes. A moça não estava peladona. E nem o vestido dela era indecente. Mas o fato é que, mesmo se ela estivesse peladona, mesmo se o vestido dela fosse mesmo indecente, NINGUÉM NO MUNDO poderia ter feito o que aqueles estudantes fizeram. Sério, eu nem acredito no que aconteceu, parece muito Idade Média pro meu gosto.

E pensando bem, na verdade, se você, homem, branco, magro fosse para a faculdade peladão, ninguém faria o que fizeram com a moça da Uniban. Consigo até imaginar. As moças virariam o rosto com vergonha, as mais "assanhadinhas" olhariam para o tamanho do seu documento (e alguns moços também), metade ligaria para a polícia e talvez você fosse levado para a delegacia por ter cometido o crime de atentado ao pudor. Atentado ao pudor. Hah.
Mas considero bastante improvável que as pessoas se reunissem ao seu redor berrando coisas como puto! puto! puto!, ameaçando você de estupro e todo o kit de imbecilidades que vimos na Uniban. E mesmo se te chamassem de puto, bem, isso não é exatamente considerado uma ofensa, não é? Puto pra homem é elogio. He's a Stud, She's a Slut, eis um livro que valeria a pena comprar.

Esse lance de dois pesos e duas medidas é a primeira coisa que muito me irrita. Desde criancinha, quando o irmão pode fazer tal coisa porque é menino e você não porque é menina. Isso me enfurece, hoje muito mais do que antigamente, claro. E não é nem que EU, euzinha, queira que seja tudo liberado pra que EU possa aproveitar tudo e tocar o horror sem correr o risco de ser chamada de puta não. É só porque eu quero que a mulher que for afim de "tocar o horror" possa fazer isso sem ser considerada de menor valor por ninguém, nem seja discriminada nem ofendida. Mas, divago.

Trazendo de volta, eu quero que a moça da Uniban e qualquer moça de qualquer universidade possa colocar uma roupa e, independente de essa roupa ser feia ou bonita (o que é muito relativo, né?), curta ou comprida, mini-saia+top ou burka, eu quero que ela possa sair e voltar para casa com segurança e com a sua auto-estima intacta.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Sobre ensino de língua para crianças

Muita gente me pergunta, desde que o mundo é mundo, com que idade eu acho que eles devem colocar seus filhos para fazer inglês. Eu respondo, há muitos e muitos anos, que uma idade legal é aos 7. Mas na verdade, de verdade verdadeira mesmo, eu acho que é aos 11. E é complicado falar assim, pois as pessoas pensam: tá, então todas as escolas do mundo que oferecem inglês antes dos 11 anos estão me enganando?

Mas acho que o esquema é meio diferente - e difícil de explicar. De fato, se você começa a aprender inglês aos 11, vai aprender inglês bem em, digamos, 4 anos. Se você começar aos 5 anos, vai fazer o seu curso de "Kids" até os 11 (ou seja, 6 anos de curso) e vai começar o curso "Teens" aos 11, junto com a galera que nunca fez inglês, e ainda vai ter aqueles mesmos 4 anos pela frente - os mesmos 4 anos de quem nunca fez inglês.

Você já viu alguém de 11 anos fluente em inglês tendo feito curso? Não vale mencionar alguém cujos pais sejam americanos ou que estude em escola internacional. To falando de alguém que esteja fazendo/tenha feito curso de inglês e cuja única fonte de inglês seja o tal curso.
Não tem né?

Então, justamente, é isso aí, é porque não ensinam nada mesmo.

Pera pera...
Também não é bem assim.
O fato de uma criança não sair falando inglês fluentemente de uma aula de inglês para crianças não significa que a mesma não tenha a sua utilidade. Pois tem!

Já foi comprovado cientificamente que crianças que são expostas ao som de uma outra língua na infância, tem muito mais facilidade para aprendê-la quando maiores. E quanto mais o tempo passa SEM essa exposição ao som de outra língua, mais difícil fica para copiar esses mesmos sons quando os aprender. Mesmo sem saber, a criança vai armazenando os padrões fonéticos da língua em uma gavetinha lá no cérebro dela, gavetinha essa que será aberta novamente quando de fato ela for fazer uso da língua de maneira prática. Então, quanto mais tempo você deixar seu filho longe do inglês, mais difícil vai ser para ele quando começar.

Outra: conheço mil milhões de adolescentes/adultos que chegam na escola (de idiomas) já dizendo que ODEIAM inglês. 99% foram traumatizados pela escola regular, claro. Quer coisa mais traumática do que aquela chata ensinando o verbo To Be DE NOVO e te obrigando a decorar a tabela de verbos irregulares? Claro que eu odeio inglês, claro que você odeia inglês, claro que TODO MUNDO odeia inglês. Ou temos outros casos em que a pessoa não necessariamente odeia, mas acha que odeia por mero desconhecimento de causa. Não sabe como é, não sabe que é fácil, escutou vááááárias pessoas falarem a vida inteira o quanto é difícil, resultado: eu não sei bem o que é ou comofas, mas eu odeio.

Quando uma criança já é exposta a língua desde pequena, digamos, 3 anos, não existe a menor chance de isso acontecer. A não ser, é claro, que tenha uma professora que espanque eles. Mas basicamente as aulinhas de inglês para micro-crianças sempre são divertidas, sempre são momentos agradáveis para as crianças e sempre geram boas memórias. Memórias essas que a criança vai lembrar daqui há 15 anos, quando for dar início a um curso de inglês "de verdade". Então o discurso inicial dela no curso de inglês para adultos vai ser: eu SEMPRE gostei de inglês, adoro, mas nunca tive a oportunidade de fazer um curso (a não ser no jardim).

E sabe né? Gostar de inglês é tipo 90% de todo o aprendizado.

domingo, 8 de novembro de 2009

Estupro, violência, desânimo

Depois de saber que em Gaspar três rapazes estupraram um menino (criança) deficiente eu chego a conclusão que a frase que eu tanto acredito:

"Não há lugar seguro no mundo para uma mulher"

deveria ser reformulada para:

"Não há lugar seguro no mundo onde houver homens."

sábado, 7 de novembro de 2009

Um dia sem carne e as reações de quem só pensa em si mesmo

Já não é novidade para ninguém que a humanidade vem caminhando para um egoísmo sem limites. Mas agora a coisa fica mais evidente, pois já não há mais necessidade de esconder comportamentos egoístas. Já fazem parte do dia a dia a indiferença, o não tomar conhecimento, e até mesmo a falta de educação de algumas pessoas parece ser normatizado em nossa sociedade.

A proposta de um dia sem carne gera revoltas nas pessoas e entidades – que refletem essa mentalidade – que apenas estão pensando em seus negócios, nos milhões perdidos e, principalmente, na ameaça do que este dia pode significar, pois pode fazer com que pessoas reflitam e aí está boa parte do perigo.

Interessante é observar o comportamento de pessoas que frequentam restaurantes da capital gaúcha, tanto os que vão aos restaurantes vegetarianos quanto os que frequentam os outros tipos de restaurantes.

Sentada em frente a um restaurante vegan observei pessoas diante de um mural onde havia, entre propagandas de yoga, meditação e teatro, um cartaz sobre a crueldade com os animais e as doenças que a criação de animais provoca aos humanos.

Achei muito curioso o fato de tais pessoas comentarem efusivamente sobre teatro, yoga e coisas do tipo, mas, ao verem o cartaz dos animais, fazerem aquela cara de deboche e as piadinhas idiotas que todos nós já ouvimos um dia.

Pessoas que se preocupam mais com sua saúde, seu equilíbrio da "alma", mas que diante do sofrimento dos outros se acovardam, debocham ou ficam indiferentes. Numa demonstração de egoísmo e infelicidade extrema!

A busca da "paz" a qualquer custo faz as pessoas ficarem obcecadas e indiferentes para a realidade que as cerca. Um jornal aqui da região, num de seus textos intitulado "Nova era", aconselhava o desligamento das coisas externas. Conselho que não é preciso dar, pois a sociedade vive nessa busca, todos os dias do ano. As pessoas fazem questão de não tomar conhecimento do sofrimento do outro, ignoram, buscam somente livrar-se a si mesmo.

A religião é a muleta, é o que faz os indivíduos cada vez mais preocuparem-se em salvar a sua própria alma. Enquanto isso o resto do mundo que se exploda, os animais podem sofrer à vontade, afinal cada religião terá sua teoria para explicar os sofrimentos e nos deixar tranquilos.

Ajudar o próximo? Só se for para aparecer, ou para ganhar alguma vantagem diante de um deus que nos vigia. Já que nas escrituras religiosas não há nada preciso sobre os animais, ninguém se dá o trabalho de ajudá-los. Não vamos perder tempo, temos que salvar nosso couro!

Pode ser trágico, mas um passeio pelas ruas mostrará isso e muito mais.

Costumo comprar em brechós beneficentes, pelos animais. Aqui em Porto Alegre tem vários: Bichos e Amigos, Brick Animal, Duas Mãos Quatro Patas, Gatos e Amigos, e outros.

É impressionante o que são alguns clientes dessas feiras. Não todos, obviamente. Gosto de chegar e escolher minhas coisas, depois ficar um tempo conversando e observando as pessoas.

Elas pensam só em si. Não conseguem sequer ler o cartaz que diz que a feira é para ajudar animais carentes.

Então vemos de tudo: pechinchas absurdas, pedir fiado para levar um monte de coisas e pagar quando puder, reclamar dos produtos que "são usados", esquecendo que é uma feira beneficente e não uma loja comum. Presenciamos de empurra-empurra e até pessoas furtando objetos!

Curiosamente essas mesmas pessoas não vão fazer o mesmo nas grandes lojas de departamento da cidade, mas aqui no brechó beneficente elas fazem isto, mostrando claramente o quanto é moda pensar só no seu próprio ego e de maneira que já nem disfarçam mais.

Não é espanto algum que uma proposta de um dia sem carne poderia gerar convulsões no setor pecuarista e demais setores que praticamente são escravos deste.

Quando surgiu a Internet, também houve choro e convulsões de que os datilógrafos perderiam o emprego, de que o livro iria sumir, de que não haveria mais papel e de que o homem seria substituído pela máquina, lembram? As fábricas de máquinas de escrever tiveram que mudar, mas ninguém saiu ferido, todos se adaptaram para algo melhor e mais prático.

Eu mesma tenho em meu currículo dois ou três cursos de datilografia, que faço questão de manter lá, pois meus pais pagaram para mim. Não serviu para nada, mas estou aqui trabalhando num computador que eu mesma comprei, superei a "era da tecnologia" e a uso para ajudar os animais.

Mas estes mesmos argumentos aqui são usados para apenas um dia na semana sem carne: desemprego, perda de rendimentos etc. Coisa que obviamente não irá acontecer.

A economia se adapta, mesmo que a pecuária vá diminuindo até acabar. Todos sabem disso, mesmo os que fazem alarde.

O veganismo, isto é, o vegetarianismo radical pelos animais, é uma postura que se preocupa com o outro. Um outro que não sabemos quem é, que pode ter muitos rostos, desconhecidos e diversos. Essa postura beneficia a longo prazo e a curto prazo pelo exemplo, e aqui no Brasil é particularmente uma luta, pois, apesar de ser conhecido em outros países, aqui ainda é visto como algo de outro mundo. Daí o preconceito e a dificuldade de encontrar alimentos livres de produtos animais.

Em outros lugares do mundo o setor econômico, que não é ingênuo como aqui no Brasil, já inventou uma infinidade de queijos de soja que são fiéis ao original. De pato assado vegano até peru de natal, totalmente livre de carne, leite e ovos. Coisas que são vendidas no supermercado ao lado dos produtos convencionais. Alternativas que vêm crescendo a cada dia aqui no Brasil também, pelo menos no setor de bebidas (leite) de soja.

segunda-sem-carne

O veganismo é uma opção para ajudar o próximo, os animais que sofrem no silêncio de suas falas específicas, de sua linguagem própria, que não temos capacidade nem merecimento para entender.

O veganismo surge como uma opção, assim como o dia sem carne, para quem sabe pensarmos além de nossos estômagos, de nossa barriga, de nosso dia a dia medíocre e limitado ao nosso ego humano.

O dia sem carne serve-nos de exemplo para avaliarmos como reagem as mentalidades de nossa época, totalmente alheias às coisas que não sejam apenas humanas, apenas referentes ao seu próprio bem-estar. Essa mesma mentalidade que vem destruindo a Terra de maneira uniforme, lenta e sem possibilidade de retorno, como afirmam muitos especialistas.

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Tirei daqui.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Caetano e Lula

Eu ainda não entendi o que o Caetano pretendia ao chamar o Lula de analfabeto.
Aliás, não entendo qual é a das pessoas "polemiquinhas". Falam umas coisas estranhas, e pra mim fica meio evidente que isso é para aparecer.

O que é, ele tá lançando CD novo, é isso?

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Li aqui e concordei:

* é verdade sim que Lula, pelo que diz, não escolhe passar seu tempo livre na companhia de Homero. A pergunta é: por que é que você se importa tanto com isso?
* não me lembro de ninguém que realmente passe o dia no silêncio dos livros, e cuja vida pública seja antes marcada pela publicação de austeros trabalhos científicos, ou de esmeradas publicações literárias, e que venha falar contra o presidente.
* quem vai para o jornal fazer polêmica contra a falta de leitura do presidente é quem está ressentido por achar que, por ler cinco livros por ano (três por obrigação profissional), merece o prestígio de Platão e Aristóteles. E muito dinheiro, claro.
* Não consigo imaginar, nos EUA, a capa do Wall Street Journal trazendo a notícia de que Cristina Aguilera reclamou que Bush não gosta de ler.

Sim, porque você acha que o Caetano não é a nossa Christina Aguilera? Por que? Porque ele é tão mais inteligente? Porque é tão mais culto e estudado? Porque a música dele é tão mais melhor? Hummm... Música popular é música popular.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Segunda Sem Carne

Faz tempo que eu soube dessa notícia, mas eu pensei que era mais antiga ainda, por isso fui deixando para postar quando tivesse mais tempo para divagar sobre. Mas agora que eu descobri que quando eu fiquei sabendo da notícia ela era SIM fresquinha e eu perdi a chance de dar uma notícia em primeira mão por aqui... Bem, não tem mais desculpa, agora vai.

Paul McCartney lança 'Segunda Sem Carne' na Grã-Bretanha

Relatórios da ONU revelam que criação de animais de corte causa 18 % das emissões mundiais de gases estufa


Paul McCartney lançou na Grã-Bretanha a campanha Segunda-Feira Sem Carne("Meat Free Monday"), numa tentativa de ajudar a combater as mudanças climáticas. McCartney, suas filhas Stella e Mary e celebridades convidadas, incluindo Yoko Ono, percorreram um tapete verde no parque St. James, em Londres, em apoio à campanha que pede às pessoas que deixem de comer carne um dia por semana. A campanha já foi lançada nos Estados Unidos e Austrália. Relatórios da ONU revelam que a criação de animais de corte é responsável por cerca de 18 por cento das emissões mundiais de gases estufa, responsáveis pelo aquecimento do planeta - mais que a indústria global de transportes.

A redução do consumo de carne bovina, suína e de aves é frequentemente proposta como maneira de diminuir as emissões de gases. "Muitos de nós nos sentimos impotentes diante dos desafios ambientais, e pode ser difícil avaliar todos os conselhos que recebemos sobre como fazer uma contribuição significativa para um mundo mais limpo, mais sustentável e mais saudável", disse McCartney no site oficial da campanha na Internet. "Designar um dia da semana no qual se deixa de consumir carne é uma mudança significativa que todos podem adotar e que vai ao cerne de várias questões importantes, políticas, ambientais e éticas, todas ao mesmo tempo", disse McCartney no site www.supportmfm.org.

"Por exemplo, isso não apenas ajuda a combater a poluição, como também a promover a saúde melhor, o tratamento ético dos animais, o combate à fome mundial e a promoção do ativismo comunitário e político." A mulher de McCartney, Linda, que morreu em 1998, foi defensora ativa do vegetarianismo e dos direitos dos animais. Ainda é vendida uma linha de refeições sem carne que tem seu nome.

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UM DIA POR SEMANA.
Você consegue?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Puppet

Arrumei um puppet pra aula com as minhas crianças.
Aliás... Não é beeeem um puppet do jeito que eu queria, esse está planejado para o início de 2010. Não é bem um puppet, mas é um dedoche. Dedoche pra quem não sabe é um mini-fantoche que a gente encaixa no dedo. É um dedoche, ele é laranja e é um gatinho, que se chama Cookie (pra já entrar no clima do material que vou usar ano que vem). É a cara da Patita! Lindo lindo!

Bem quando eu pensei que todos os meus problemas estavam resolvidos... Descobri que não!
Pois sempre tem aquela aluna... Aquela mini-Geórgia sempre pronta pra estragar a tarde de uma pobre profe... Essa mini-Geórgia simplesmente me desmascarou, e toda vez que o Cookie falava alguma coisa, ela declarava bem alto: EU VI! EU VI! NÃO FOI O COOKIE QUE FALOU! FOI A TCHITCHER!
Declaração devidamente ignorada, eu continuava...

Então, o Cookie tem mais uma palavrinha pra ensinar pra vocês... E a palavrinha é "espreguiçar". Cookie, como fala "espreguiçar" em inglês?
Stretch! - profe levanta e se espreguiça, todas as crianças começam a imitar felizes e animadas até que...
EU VI! EU VI! O COOKIE NEM TÁ FALANDO!

E assim foi em todas as atividades de TPR que eu planejei para a última aula. A mesma rotina para stand up, sit down, stretch, wave, jump... Acho que eu vou é gravar o Cookie falando quando eu tiver o puppet tamanho real, e colocar o gravador dentro dele... Ah, to viajando já. Acho que vou só mandar a mini-Geórgia ficar quieta e não estragar a brincadeira. Será que isso funciona?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Teste de personalidade

Eu gostei do meu resultado!



Faça o teste você também, o site explica tudo bonitinho.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ecologicamente correto. É possível?

O escritor nova-iorquino Colin Beavan provou que sim. Ele, a esposa e a filha, que na época tinha 2 anos, passaram um ano no limite máximo do que pode ser considerado ecologicamente correto. Todos os hábitos foram mudados para causar o menor impacto possível no meio ambiente.

A família, que mora no nono andar, não utilizava o elevador para não gastar energia. Além disso, todo o transporte era feito por um triciclo. Nada de carro, táxi ou metrô. Itens de utilidade doméstica e conforto, como ar condicionado, TV e máquina de lavar foram desligados. O xampu e a pasta de dentes foram trocados pelo bicarbonato de sódio.

Os alimentos que a familia consumiam também tinham que ser sustentáveis. Nada de produtos fornecidos por fazendas além de 400Km de sua casa. E carne vermelha também não entrava naquele lar, já que a produção de carne é extremamente nociva ao meio mabiente, além de consumir excessiva quantidade de água durante todo o processo.

Todo esse "sacrifício" foi divulgado em seu blog e virou um livro, nos EUA. Esse projeto também rendeu um filme, de 93 minutos, que foi lançado, inicialmente, em Los Angeles no dia 11/09. O título 'No Impact Man' tem previsão de ser lançado no Brasil, mas ainda sem data definida.

Ao final do projeto, em 2007, Colin perdeu nove quilos, sem necessidade de academia, e incorporou hábitos mais saudáveis e sutentáveis na rotina familiar. Ele mostrou, de forma radical, como é possível viver em harmonia com o meio e sem disperdiçar ou consumir além do necessário. O intuito do projeto é justamente mostrar que cada mudança positiva em relação ao meio ambeinte faz diferença. Sendo assim, não precisamos abrir mão de todo o conforto que adquirimos até agora, desde que tenhamos um modo de vida mais equilibrado e menos impactante.
Notícias

Aqui vão dez dicas de Colin para se viver uma vida mais verde:

1. Pare de comer carne vermelha
2. Não compre mais garrafa de água
3. Faça um "eco-shabat" (alusão ao dia do descanso judaico) não comprando nada e não utilizando a eletricidade por um dia
4. Comprometa-se com um dízimo do seu salário para uma ONGs que cuide do meio-ambiente
5. Comprometa-se em não desperdiçar
6. Vá de bicicleta ou a pé
7. Construa uma comunidade: se divertir com os amigos em casa basta!
8. Leve estes princípios para o seu ambiente de trabalho
9. Em vez de ficar em frente a TV o dia todo, dedique um dia a serviços ambientalistas
10. Acredite, com todo o seu coração, que a sua forma de vida vai fazer diferença no mundo!

domingo, 1 de novembro de 2009

Marshmallow Test

Eu estou super apaixonada por esse vídeo!
Uma mulher vem para a criança e diz: você pode comer esse marshmallow agora, ou pode esperar eu voltar. Se quando eu voltar, você não tiver comido o marshmallow, ganha mais um!

O desespero das crianças é de morrer de rir!