quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Melhores momentos: Isso me dá um tic tic nervoso

Esse artigo na íntegra está aqui.

Ontem, ouvi a história de uma pessoa que, não pela primeira vez, compra uma poodle e, em menos de dois meses, passou-a adiante.
O problema: a cachorrinha não aprendia a fazer as necessidades no lugar certo.
Irritante, porque a pessoa foi advertida antes de fazer a compra, e quando se falou em adoção, veio a resposta:"prefiro um cachorro com mais estilo".

E assim caminha a humanidade…

O fato é que ter cachorro está na moda.

Mas afinal, porque muitas pessoas pessoas ainda preferem comprar um animal em um criador de fundo de quintal do que adotar um animal?

Bichos como mercadoria

A relação que a maioria das pessoas tem com algo (ou no caso alguém) que se compra é uma relação de consumo, e na história que eu contei se deu da seguinte maneira: Comprei, usei, não gostei, passei adiante.
O compromisso afetivo é substituido por uma relação de mercado que coisifica, no caso, os animais, e a responsabilidade fica atrelada ao negócio de compra e venda. As necessidades daquele ser vivo que será inserido num novo contexo e os sentimentos envolvidos ficam, na melhor das hipóteses, em segundo plano. Esse um dos motivos pelos quais se vê tantos cães de raça abandonados, esperando por um lar.

Enfim, vivemos na era do compro logo existo.

Status:
Tem pessoas que AINDA são preconceituosas em relação aos cães SRD (sem raça definida), ou ainda há aquelas que valorizam mais o pedigree do que o próprio cão, pois consideram que isso seja chique (triste, né?)

Adoção, um ato de amor e consciência

A adoção é um opção que depende da capacidade de amar e não da condição de comprar. Adotar é transformar a vida do adotante, do adotado e também do mundo que nos cerca, valorizando a relação e o vínculo construído no cotidiano.

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