domingo, 26 de dezembro de 2010

Da angústia de sair sozinha

Eu sempre saí sozinha.

Não importa a hora. Sempre. Acho que é algum resultado de ter crescido numa vizinhança super tranquila, onde no verão a gente até dormia com a porta da sala aberta pra entrar um vento. Nunca tive MEDO de nada, nem do escuro, nem de barata, muito menos de andar sozinha por aí.

E como na adolescência vim morar na região central de Blumenau, também me acostumei a ir a todos os lugares a pé ou de ônibus, sempre foi rapidinho e sussi. Claro que as vezes alguém mexia comigo, na verdade a quantidade de "mexidas" era cada vez maior conforme a noite ia adentrando, mas nada que não fosse administrável. Coisas que a gente - leia-se mulheres - já se acostuma desde sempre né?

Mas me assustei com o quanto a situação mudou de poucos anos pra cá. Passei uns bons 4 anos sem sair a noite, ainda mais sozinha, e ainda mais a pé. Então não sabia de como as coisas pioraram, e como pioraram MUITO!

Há mais ou menos um ano atrás saí com uma amiga minha. Fomos comer sushi (daí o pai dela nos levou) e depois quisemos dar uma esticadinha. Fomos caminhando do sushi até um barzinho MPB, que estava vazio, então fomos do barzinho até a Cachaçaria porque me deu um desejo de tomar a batida de melão com champagne deles, humm.

Mas, sério, eu não sei o que aconteceu com os homens nesse tempo em que eu estive reclusa. Porque essa caminhada de no máximo 30 minutos às 22h (mais ou menos) beirou o insuportável. Sem brincadeira e sem exagero, não teve NENHUM carro que passou e não mexeu com a gente. E nenhum pedestre também. E eram "mexidas" de todos os tipos. De "inocentes" assovios até palavras mais grosseiras, do nível mais baixo imaginável.

E que sensação horrorosa hein? Essa de estar sendo constantemente violentada. E é um medo constante. Medo de mandar tomar no cu, porque nunca se sabe se o(s) cara(s) é ou não um maluco que pode se ofender e vir nos agredir... E não podendo mandar tomar no cu, medo até de dar uma risada, por medo que o cara entenda como uma abertura e venha nos abordar. E caminhamos, cabeça baixa, falando o mínimo possível, em passos apertados, presas na condição de sermos mulheres - e desacompanhadas.

Porque é assim né. Mulher desacompanhada é claro sinal de 100% à disposição dos caprichos masculinos. Só podemos nos sentir seguras (e ainda assim nem tanto) se acompanhadas de um homem. Se sozinhas, é medo constante. Mulher sozinha não pode estar sozinha por opção, por querer simplesmente tomar um drink de melão. Se está sozinha, está a mercê, é só vir e pegar a sua.

Lembrei desse episódio numa discussão que tivemos recentemente na lista de discussão Blogueiras Feministas (quer nos acompanhar? entre aqui). Contei desse episódio e algumas meninas responderam que realmente, a coisa piorou de uns poucos anos para cá. E eu queria entender por quê.

E daí cheguei no blog da Lola (sempre a Lola né?) falando justamente sobre isso também. E como ela consegue expressar tão bem o que toda mulher pensa/sente sobre isso, resolvi colar as melhores partes aqui:

Esse terrorismo institucional que faz parte da criação de toda mulher, e que começa quando somos meninas de 8, 10 anos, pros homens é besteira. Eles também são educados, geralmente pelo pai, a dispararem grosserias a qualquer gatinha que passa. Faz parte da sua masculinidade. Opa, você achou exagerado eu chamar grosserias na rua de terrorismo? Então você só pode ser homem. Pergunte pra sua mãe, pra sua irmã, pra sua filha, que idade ela tinha quando ouviu a primeira cantada, e como se sentiu. Sei que a sociedade ou faz pouco caso desse nosso martírio do dia a dia, ou inventa que nós mulheres adoramos ouvir elogios como “Quero ser seu absorvente interno”, porque faz bem pra nossa autoestima.

O princípio da cantada na rua não é o elogio. Não é a proposta, o convite. Pelo contrário, é o insulto. É a dominação. É lembrar quem manda aqui. Só quem está numa posição de poder pode avaliar. Quem é subordinado é avaliado. [...] Todos os homens se acham no sagrado direito de avaliar o corpo de uma mulher. Só porque ele é homem, ela é mulher, e uma sociedade patriarcal totalmente ultrapassada decidiu que ele pode.

O post é esse AQUI, e os grifos são meus.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Adeus, ano velho

Ok, o ano ainda não acabou ainda, faltam alguns dias, mas... Pra mim, já era!

A verdade é que estou dando graças a D-us que o 2010 está acabando. Eita, que ano difícil!
Passou voando, claro. E foi repleto de conquistas. Mas, chega! Foi um ano de nivelar o terreno, de começar a construir, de organizar a minha vida que estava uma bagunça há algum tempo. Mas agora quero curtir um pouco mais, colher um pouco os frutos.

Vale a pena fazer uma retrospectiva, então!

Faculdade
Concluo o terceiro semestre em 17 de janeiro, mas claro que foi ótimo. Aprendi muito, li muito, me surpreendi muito por conseguir manter a minha média. Que está, aliás - momento exibidinha da estrela - em 9,7! Sim, fazendo a média de todas as disciplinas cursadas até agora, estou com 9,7! Isso é muito bom, uma baita conquista para mim, que demorei tanto tempo para voltar aos bancos escolares.
A Uniasselvi continua deixando a desejar, claro, mas nada que uma boa pesquisa bibliográfica e leituras complementares não supram. Vou me formar no final de 2012 (se o mundo não acabar antes). Já temos comissão de formatura, já contratamos a empresa que vai fazer a festa e já estamos pagando. Yay!

Relacionamento
Consegui, ao longo do ano praticamente inteiro, finalizar uma história antiga e sofrida. Finalizar mesmo. Algo que, na verdade, eu pensei que jamais teria fim, levando em conta a novela mexicana que foi desde o início.
E, claro, como todo final de história longa, algo complicado, difícil, sofrido. E que agonizou até o último momento, como um doente terminal lutando para viver. Mas morreu. :)
E agora curto a minha solteirice, a liberdade recém-adquirida e que eu achei que nem saberia mais como conviver com. Sair a hora que eu quero, chegar a hora q eu quero, não dar satisfação pra ninguém, deixar a pia cheia de louça e - ufa! - não precisar mais fazer janta todos os dias!

Gatos
Todos lindos, todos fofos, todos queridos. E eu, como sempre, completamente apaixonada por todos. Siamês foi embora, ficar com o pai dele, pois ele agredia muito a todos os outros. Fiquei com 7, esses que estão nas fotos aí do lado.
Xurupito, o eterno problemático, continua doentinho, e a meu ver, cada vez pior. As doses de Gardenal tiveram que ser aumentadas pois os ataques estão acontecendo com cada vez mais frequência. Ele está sempre tonto, sem equilíbrio, ou simplesmente dormindo o dia inteiro de tão chapado. Não sei se ele aguenta 2011 inteiro, e para compensar tento dar o máximo de carinho que eu posso para que ele passe esses que possam ser os seus últimos meses de vida sendo muito, mais muito amado.

Casa
Aqui mudou bastante coisa. Consegui me organizar com a questão limpeza/organização. Qualquer um que tenha muitos gatos, como eu, sabe que isso é bem complicado. Eita bicho bagunceiro e porquinho! Mas consegui, com uma lista de tarefas domésticas diárias colada na porta da geladeira. Faço cada dia um pouco, e assim tudo está sempre relativamente limpo. Antes era mais difícil pois o dia oficial de limpar a casa era domingo, e domingo eu estava sempre cansada e era um sacrifício fazer tudo de uma vez só...
Consegui, finalmente, depois de muitos planos e promessas, colocar telas nas janelas. Outro mega-alívio, pois agora as janelas podem ficar abertas e os gatos estão totalmente bobos, e passam um bom tempo na varanda olhando pra fora, passeando nas soleiras.

Família
Com essa nova organização da limpeza da casa, consegui ficar mais tranquila aos domingos, e então virou programa oficial ir visitar meu Paipai. E isso me faz um bem danado. Conviver com ele, com a minha mãe-drasta, com meus irmãos é muito bom. Por outro lado, a outra parte da minha família agora está em Florianópolis, então os tenho visto cada vez menos...
Mas mesmo assim, sempre próximos, graças ao MSN.

Amigos
Poucos e bons. Foi o ano das jantinhas na casa da Tata. Muitos bons momentos, muitas conversas boas, um casamento maravilhoso em outubro e muitas risadas. Tenho me tornado uma amiga melhor, mais presente, mais paciente, mais carinhosa, mais ouvinte. Passei muito tempo enquanto estava no meu relacionamento deixando meus amigos em segundo plano. Mas hoje eles são prioridade - ainda que não saibam, são.

Trabalho
Trabalhei MUITO!
Larguei a escola de inglês onde trabalhava, mantive apenas uma turma lá e me embrenhei por um mundo novo: rede estadual de ensino. Sofri muito, chorei muito, me decepcionei muito e também me apaixonei muito. Gosto de trabalhar por uma causa, e trabalhar na rede pública é sempre uma boa causa. É fazer a diferença. Mesmo que, ainda desajeitada, minha diferença tenha sido pouca... Quero pegar 20 horas no município ano que vem, dessa vez com anos iniciais, mas isso só vou saber em fevereiro.
Aulas particulares de inglês também têm me deixado bastante satisfeita. Tanto na questão financeira quanto na realização pessoal mesmo. É bom, é gostoso, e até me surpreendi que consegui um nível de organização e comprometimento que achava que não teria. Trabalhar em casa sempre parecia algo impossível para mim, que vivo me distraindo com TV, Twitter e gatos. Continuo me distraindo, mas quando a água bate na bunda, faço o que tem que ser feito!

Escotismo
Consegui voltar para o escoteiro, depois de mais de 1 ano afastada por problemas de temperamento (longa história, posso não contar?). Mas deu tudo certo. Primeira atividade, claro, chorei. Primeiro acampamento, chorei. Primeiro Fogo de Conselho, chorei. Só choro lá. E por isso amo tanto.
Escotismo mexe comigo. Com essa minha coisa que querer fazer a diferença, de querer mudar o mundo. Cada sábado que estou lá, sinto que estou mudando o mundo mesmo. É lindo. Tudo é lindo. E as crianças são maravilhosas, e me encho de orgulho ao pensar que estou contribuindo para que essas crianças maravilhosas se tornem, cada vez mais, cidadãos responsáveis, de caráter, respeitadores do próximo e do meio ambiente. É fantástico isso. E é algo que definitivamente quero dedicar a minha vida inteira.

LEO Clube
O Escotismo dispensa apresentações, mas o LEO Clube não é todo mundo que conhece. Basicamente, é um braço do Lions para jovens de 12 a 30 anos. Sim, eu sei, estou quase estourando na idade, mas resolvi entrar no barco.
Trabalhamos como o Lions, mas com um orçamento mais restrito, atuando em ações de serviços a comunidade. Então planejamos e executamos campanhas, arrecadamos fundos e trabalhamos para melhorar um pouco nossa comunidade. Sou sócia-fundadora do LEO Clube Blumenau Cidade Germânica, que foi fundado em outubro. Então ainda não temos muitas campanhas para botar no currículo, já que a fundação é recente, mas já ajudamos em 2 pedágios e estamos agora empenhados na venda de Panetones do Bem, onde toda a renda deles será revertida para dois ancionatos de Blumenau.
Sou campeã de vendas :)

Pronto, 2011. Pode vir.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Finalmente

E finalmente, as minhas merecidas férias chegaram!
Agora estou com BEM mais tempo livre, pelo menos até dia 11 de janeiro, e pretendo colocar ordem nessa bagaça.

Minha cabeça está sempre a mil, tenho lido muito, conversado muito, e sempre penso: preciso desenvolver melhor isso para fazer um post. Mas é aula de manhã, aula de tarde, aula de noite, nas horas livres preparar as aulas, corrigir prova, tarefa, cuidar dos gatos (acho q nunca me deram tanto trabalho) e ler meus emails - que são muitos, todos os dias.

Então, para os que ainda me acompanham, preparem-se, pois uma das metas de 2010 é justamente me dedicar mais ao blog!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Escotismo

Texto que eu achei bem esclarecedor, escrito pela Marília, do www.mulheralternativa.net!
O assunto surgiu no meio de uma discussão da nossa lista de Blogueiras Feministas, sobre se o Escotismo é uma atividade válida para as nossas crianças ou não, e essa foi a resposta dela a alguns questionamentos postados pelas meninas!

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O movimento escoteiro é um movimento conservador. Assim como o movimento estudantil. Tenho, aliás um amigo que fez o mestrado comparando o conservadorismo dos dois movimentos.

A "base" dele nunca foi paramilitar. O objetivo do movimento sempre foi educacional. Em 1906 o "educacional" que um ex-militar inglês pensou era, inclusive, bastante libertador pra época - por exemplo, com capítulos sobre educação sexual para meninos e, depois no movimento bandeirante, para meninas. Da mesma forma que as aulas de educação sexual reproduzem o que hoje é tido como "certo" sobre sexo, com todos os preconceitos que isso carrega, os capítulo do Robert e da Olave também o faziam, inegável. Mas que falar deste assunto para jovens abertamente era novidade, isso era.

O cara que fundou o escotismo, Robert Baden Powell, não teve grande educação em casa. Como foi no exército que ele aprendeu a se virar sozinho, achou que podia compartilhar com jovens rapazes estes aprendizados em idade anterior. Isso não significa só fazer fogueira ou fazer a própria comida (meus amigos escoteiros MENINOS todinhos cozinham, cuidam da própria comida, limpam a própria casa, etc), mas ser atuante em sua comunidade, respeitar as pessoas, etc e tal. Não tem nada dessa história de grupo de apoio à colonização da África. Não sei de onde alguém pode ter tirado isso isso - foi do cerco de Mafeking? Porque não tem nadinha de nada a ver.

Sobre a estrutura hierárquica, não existe instituição que não tenha estrutura hierárquica. Eu não consigo pensar em nenhuma. Adoraria que tivesse, mas não tem. O que não quer dizer que não haja instituições mais ou menos igualitárias - a questão é o papel que a hierarquia cumpre.

Talvez todos devessem procurar se informar melhor sobre o que são os valores do movimento escoteiro hoje. Existe um esforço mundial sendo feito para que em todos países haja uma transformação efetiva de práticas. Isso ainda não chegou em muitos lugares mas no meu grupo escoteiro, por exemplo, crianças de 7 anos tem voz e voto representativo em assembléias. Fazemos fóruns de jovens. Formações pros adultos sobre educar com igualdade de gênero. E por aí vai. A primeira prioridade estratégica do escotismo mundial é garantir jovens nas instâncias decisórias e de poder das organizações nacionais do escotismo. É uma batalha, mas isto está mudando - a UEB por exemplo tem hoje muito mais jovens atuantes do que jamais teve e isso é resultado de uma luta muito grande de muita gente no movimento. A terceira prioridade estratégica é garantir igualdade de gênero. Óbvio que desta estamos mais longe ainda - como exigir que uma instituição garanta igualdade de gênero num contexto em que a própria sociedade não garante? E aí aparecem diferenças enormes de país para país. Lidar com um movimento que agrega muitas culturas e valores é bem complexo.

Sobre a "tríade" original "Deus, pátria e próximo", se você for em grupos escoteiros onde os adultos tem um pouco de acesso ao que a UEB exige como valores, vai ver que isso já foi reinterpretado para "espiritualidade", "cultura", etc.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Homens gostam mais de você quando você é MEDÍOCRE!

Sério, New York Times? A Dama Cinza está aí de novo, dizendo às mulheres que você pode ser bem-sucedida no trabalho. Ou no amor. Não em ambos. Veja, é porque mulheres de sucesso espantam os homem. Esse é o preço que pagamos pela liberação. "O empoderamento feminino está matando o romance?", pergunta o artigo, em uma frase tão backlashtica que não é fácil de engolir. Eu não sei, eu achava que quando o empoderamento feminino nos trouxe liberdade para namorar e casar por amor, pra não mencionar usar a pílula, isso sim foi romântico. Tem tantas outras coisas para eviscerar nesse artigo que eu nem sei direito por onde começar, a não ser dizendo que quando eu abri na página e comecei a ler, eu literamente tive que olhar no topo da página para ver se alguém talvez acidentalmente tinha me mandado um link de 1997. Ou 1957. Ou algo assim.

Olha só, eu sei que existem homens que são desencorajados por mulheres "bem-sucedidas" - "ambiciosas", "fortes" etc. Tenho certeza que sempre houve homens assim. Mesmo muito antes de as mulheres serem "liberadas". Então, hum, talvez isso seja problema deles? E mesmo, mesmo se fosse o caso de os homens em massa estarem assustados pelo sucesso feminino, novamente: PROBLEMA DELES. Por que são sempre as mulheres que têm que diminuir? E mais, a mera sugestão de que tantos homens estejam TÃO ASSUSTADOS das mulheres MEGA ASSUSTADORAS é altamente insultante aos homens também.

E então vem o conselho, anotado entre chaves:

Deixe o carro estiloso da empresa em casa no primeiro encontro [porque HOMENS ODEIAM CARROS ESTILOSOS]; encontre seu parceiro de vida aos 20, ao invés de aos 30, antes que você se torne bem-sucedida demais [levanta a mão: quem aos 30 gostaria de ter se casado com aquele cara que conheceu aos 20?] [e também, pela lógica implícita, aquele homem dos teus 20 anos vai te largar quando você se tornar bem-sucedida "demais"]. E vá atrás de homens que obtém sua confiança de fontes outras que não o dinheiro, como acadêmicos e artistas [evitar pessoas que obtém confiança do dinheiro é um conselho sábio para qualquer um; entretanto - ah, pelo amor de deus, isso é muito besta].

O artigo traz como exemplo alguns namorados excelentes (que parecem ser europeus. COINCIDÊNCIA?!). Veja:

Sra. Kiechel em Paris diz que seu namorado ativamente encoraja sua carreira e se exibe para os amigos sobre o quanto ela é inteligente e esforçada. Sra. Haag e Sra. Domscheit-Berg ambas ganham mais que seus maridos e declaram que eles apreciam observar a reação dos garçons quando eles dizem que quem vai pagar a conta é a esposa.

Isso é ótimo e tal, mas é tipo como dizer "Que legal que seu marido AJUDA com o bebê!" As atitudes acima deveriam ser normais, e não um plus. E eu sei que tem muito mais homens desse tipo do que o artigo mostra. O dia em que nós realmente chegarmos - ou dirigirmos nosso carro estiloso mais próximo da - liberação será o dia que começaremos a ver artigos dizendo aos caras que se eles tem medo de mulheres bem-sucedidas, eles simplesmente vão ter que virar homens.

Tradução livre DAQUI.