terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Finalmente, você no controle!


Gatos são conhecidos por muitas coisas. A destreza de sempre cair de pé e a higiene impecável de seus pelos. A habilidade de derrubar um abajur ou dar de cara com uma porta de vidro e continuar andando casualmente como se nada tivesse acontecido. A cara de pau de destruir seus móveis com suas garras e sei-lá-como ainda parecer fofo enquanto faz isso. A consideração de trazer para casa seu último pássaro capturado e deixar na porta de casa como um "presente" para você.

Entretanto, gatos não são conhecidos pela sua habilidade em aprender e obedecer os comandos de seus donos. E é aí que o Control-a-Cat Remote Control pode ser útil.

Simplesmente aponte para o seu gato, aperte os botões do controle e reze pelo melhor. Com botões para "Parar de arranhar", "Mostrar afeição", "Fique afastado" e outros, você estará no controle imediatamente. Finalmente é a sua vez de fazer com que seu gato faça o que você quer.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Intrigante

Você sabia que 80% dos homens morrem casados enquanto 80% das mulheres morrem solteiras?

Nem sei como começar a comentar isso, mas fiquei meio chocada com os números.
Alguma explicação? Eu tenho as minhas, mas gostaria de ouvir de mais alguém.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Túnel do tempo: Ser ou não ser professora

Esse texto eu escrevi em 01 de fevereiro de 2004, quando efetivamente desisti de fazer Direito e percebi que a sala de aula era meu futuro. Na época, havia decidido fazer Letras. Hoje, como muitos sabem, faço Pedagogia a distância na Uniasselvi. Mas as reações descritas abaixo ainda são verdadeiras.

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Acho bem engraçada a reação das pessoas quando eu falo que vou fazer Letras e pronto. Claro, reagem das mais diversas maneiras. A única que ficou efetivamente feliz por mim foi a Tata, claro, pq eu sei que qualquer coisa que eu escolhesse a faria feliz, desde que ela me visse feliz também.
Mas a reação mais comum é a de pessoas que querem me salvar. Eu digo que vou fazer este curso e elas pensam por alguns segundos e me trazem mil outras opções de carreira que não seja dar aula. Ah, mas tudo bem, tendo 3 idiomas vc pode muito bem trabalhar com Comércio Exterior então... E meu pai: Que tal ser tradutora juramentada? E já recebi milhões de alternativas.
Será que é tão difícil assim prás pessoas aceitarem que o que eu quero é bem simples, DAR AULAS PRÁ SEMPRE??? Será que é tão impossível acreditar que eu efetivamente encontre prazer e satisfação dentro de uma sala de aula? Será que é tão incompreensível assim o fato de eu ser apaixonada por todos os meus alunos e cada manifestação de carinho da parte deles iluminar meu dia?

Tudo bem que toda professora de português é louca e chata. Tudo bem que, se não são loucas, são solteironas. Já pensei nisso. Conheço muitas professoras de português e normalmente elas reúnem as 3 qualidades: loucas, chatas e solteironas. Mas eu as amo mesmo assim.
Professora Cidália e a Professora Marilena são minhas inspirações, são as mulheres mais fantásticas que eu já conheci, mais divertidas, mais inteligentes, mais tudo. As melhores aulas do universo. Eu queria ser inspiração de alguém tb.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Túnel do Tempo

Consegui recuperar uns arquivos antigos que eu havia salvo quando alimentava esse blog constantemente em 2004. Diversos motivos me fizeram apagar todo o histórico, motivos esses que agora não vêm ao caso.
Mas agora tenho todos os meus textos de volta, então, uma vez por quinzena, pretendo republicá-los.

Vai ser bom reviver esses tempos de juventude, especialmente agora que os 28 anos estão batendo a minha porta e me sinto a pessoa mais velha desse mundo.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dos Pais e a Educação I

Esses dias eu tava assistindo um desses programas bobos de celebridades e estavam entrevistando a Joelma e o Chimbinha. Daí perguntaram pra Joelma se dava pra administrar a vida familiar já que eles estavam sempre viajando.

Primeiro achei estranho que TODAS as perguntas eles fizeram para o Chimbinha e o Chimbinha respondeu, e quando chega na hora de falar nos filhos, só então apontaram o microfone para a Joelma. Claro, porque a Joelma não é profissional, não é cantora, não é parte importante da banda. A Joelma é SÓ a mãe dos filhos do Chimbinha.

Mas enfim, divago.
Ela respondeu que claro que sim, que eles são pais super presentes, eles LIGAM sempre pra saber como estão as crianças, para saber se foram bem na escola, se comeram bem, dormiram bem.

Olha gente! Inovação no mundo da mater/paternidade! Hoje se você quiser, pode ser pai/mãe por telefone!

A Joelma não parou por ali. Ela foi além. Ela disse que é como se eles estivessem em casa, porque eles ligam sempre. Sim, é exatamente igual como se eles estivessem em casa.

E meu único comentário a respeito é: ?????????????????????????????????

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Fofo


Queria ter isso em casa. :)


domingo, 20 de dezembro de 2009

Notas

Eu queria tanto que o resultado da minha prova final saísse antes do Natal.

O prazo para a fazculdade corrigir e publicar as notas é de 30 dias. Muito tempo né? Acho o fim do mundo isso.
Mas enfim.
O prazo acaba dia 07 de janeiro. Eles costumam honrar o prazo a risca. Geralmente é justamente no último dia mesmo que as notas são publicadas. Fico doida com isso. Queria que saísse antes do Natal, pra ser tipo um presente pra mim. Porque, meu, me esforcei pacas. Estudei muito. Li demais. E meu paper ficou show. E lá em casa rola essa tradição boba de pendurar os nossos boletins na árvore de natal, pro Papai Noel ver e tal.

Queria que meu boletim estivesse lá!!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Eu mereço

Então, achei engraçado que justamente poucos dias depois de eu ter declarado aqui a raiva que eu sinto de quem cola e/ou paga e suborna pessoas para fazerem seus trabalhos de faculdade que... Aconteceu.

Não, eu não colei! Hahahahaha!

Mas a menina que sempre fica comigo no intervalo perguntou que nota eu tirei na prova da semana anterior. E eu, que além de não saber mentir sou meio exibidinha, falei: 10!
Ah, então eu vou sentar do teu lado hoje!
Risinhos tímidos de quem quer mudar de assunto.
Não, é sério, eu vou sentar perto de ti, tu me ajuda né Geórgia?

Putz, chamar pelo nome assim é o auge da súplica.

Eu sento na PRIMEIRA carteira, NA FUÇA da monitora justamente porque eu não quero me incomodar com baguncinhas e barulhos e muito menos possibilidades de cola. Bom, também porque eu sou míope, mas eu diria que esse fator é o menos importante de todos. Fui pegar meu refri sagrado para me hidratar enquanto faço a prova e quando voltei para a sala... Sim, ela estava sentada atrás de mim.

Talvez a minha revolta com relação a cola não seja só moral, mas também tenha uns 5% de frustração porque nunca na minha vida eu soube passar ou pegar cola. Acredite. Eu NUNCA, nem na escola, peguei cola. Passar eu já passei, nas provas de inglês no segundo grau eu ajudava 4 amigas ao mesmo tempo, mas inglês de escola é ridículo né, a cola até deveria ser institucionalizada, já que eles não ensinam p*** nenhuma mesmo. Mas nas provas de inglês e porque o professor era o maior mamão que eu já vi em toda a minha vida.

Fora isso, NUNCA.

Então nessa prova final, que vale tipo 8, a guria estava pedindo a minha ajuda. E eu não queria criar inimizade mas também não queria abrir mão das minhas convicções. Não quer estudar, fica em casa. Ir pra escola pra colar não é estudar. Bom, no final, fiz de conta que não era comigo, fiz minha prova objetiva, preenchi o cartão de respostas, virei ele de cabeça para baixo e segui com as discursivas. E esqueci do assunto.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Férias das crianças! parte 2

Pedi para eles desenharem/pintarem o que eles quisessem, desde que fosse relacionado ao Natal. Acho engraçado que nos filmes e seriados sempre tem uma criança que desenha algo terrível, tipo o papai esfaqueando a mamãe ou um monstro devorando o Papai Noel. Nos faz pensar que sempre tem um problemático em qualquer turma. Mas não, até hoje nunca desenharam nada perturbador para mim.

Então, cada um tem a sua própria caixa de lápis de cor e todas as caixas ficam dentro de uma caixa maior. Como estamos no final do ano, as caixas de lápis já estão meio surradas e os lápis vivem caindo de dentro delas. Cada um pegou sua caixa, foi para a mesa desenhar, e alguns lápis ficaram jogados na caixona porque caíram das suas caixas.

O ZZZZ foi lá na caixa e achou um lápis bicolor (em cada ponta é uma cor). Gostou, pegou e foi usar. E daí o AAAA viu que o outro estava usando o lápis dele. E foi lá buscar. Seguiu-se uma seqüência de é meu, é meu, é meu. E daí o AAAA, dono do lápis, começou a chorar. Como eu peguei a conversa pela metade, não sabia se o lápis era do menino mesmo (eu não lembrava que a caixinha dele era desse tipo de lápis bicolor). Tentei a conciliação, achar um meio termo, peguei na caixa do ZZZZ dois lápis com as cores daquele um lápis (verde e vermelho) e negociei: você não quer trocar esse UM lápis por esses DOIS lápis com as mesmas cores? Daí você vai ter MAIS lápis ao invés de um só! Não adiantou, essa carta da quantidade talvez funcione com crianças ainda menores, mas 4/5 anos eles já conseguem perceber mais valor do que a simples quantidade.

O AAAA, dono do tal lápis da discórdia, começou a chorar. MUITO. Tão genuíno quanto o menino da história anterior (que, como vc lembra, na história anterior NÃO tinha razão). Daí investiguei e descobri que o lápis era dele mesmo. Mas achei besteira, porque ele nem queria usar o tal lápis, até ele ver na mão do amigo não fez falta nenhuma. Ele bem que podia deixar o amigo usar e depois pegar. Eu aleguei isso. Ele não queria. O lápis era dele, e ele queria o lápis já. Peguei a caixa dele. Fui até o ZZZZ, mostrei que realmente o lápis era daquela caixa. E ele só argumentava que não era não, que ele achou o lápis na caixona (o que também era verdade). Acabei devolvendo o lápis ao dono original, dei os dois outros lápis que tinham as mesmas cores, e pronto. Mais choro. ZZZZ inconformado, choro genuíno, e eu com o coração na mão.

Sei lá o que fazer nessas horas. A única coisa que eu sei é não perder a paciência nem tomar decisões precipitadas. Eu escuto os dois lados. Escuto terceiros, se foram testemunhas. E eu explico a minha decisão para eles. Eu me abaixo para olhar de frente, e olho no olho (aprendi com a Super Nanny). Eu não quero ser A superior, A chefe, A autoritária que olha de cima para baixo e decide as coisas de dentro da minha bolha.

Depois, quando a choradeira começa (porque a choradeira sempre começa), é que é mais difícil. As vezes eu pego no colo e explico de novo. As vezes eu ignoro. Eu nunca sei o que vai ser melhor para eles. Eu não sei se um carinho nessa hora não acaba sendo uma recompensa pela manha, incentivando manhas constantes. Mas ignorar também não me parece muito bom, porque acho que dá a impressão que eu estou totalmente indiferente ao sofrimento deles.

Só sei que estou de férias e esses dilemas NÃO vão me assombrar até fevereiro do ano que vem. Ufa!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Férias das crianças!

Finalmente o ano acabou! Até fevereiro sem me preocupar com plano de aula, joguinhos, brincadeiras, conteúdo e micro-crianças.

Eu adoro elas. Sério. São muito fofas. Gosto de ganhar abraços e ouvir que eu sou linda. Só não gosto quando a XXXX me abraça e pergunta se eu tô com um bebê na minha barriga. E é engraçado, pq nessa faixa etária (3-4-5 anos) eles parecem crianças normais de 7/ 8. No rosto principalmente. E daí você quase pensa por alguns instantes que pode falar com eles como se fala com uma criança de 7/8. Mas daí de repente eles soltam um pála, malia, eu quelu bincá e você se dá conta de que apesar da cara, eles nem sabem falar direito ainda.

Tem umas coisas muito loucas mesmo, especialmente para mim, que nunca gostei nem convivi com crianças. Por exemplo, eles brigam muito. Alguns, claro. E mentem descaradamente. Todos. A XXXX foi lá pegar a cadeira vermelha que ela gosta. Ela foi láááá do outro lado da sala e quase se matou para tirar a cadeira de baixo da mesa, e trouxe com certa dificuldade até onde nós estávamos. O YYYY quando viu a cadeira, percebeu que é igual à preferida dele, tb vermelha. Foi lá e tentou arrancar dela. Ela berra. Dessa vez eu vi tudo, e percebi que sim, a cadeira era dela. Falei para ele, ele disse que ele é quem tinha pegado. Eu respondi que não, que foi a XXXX e que ele teria que soltar. Ele soltou. E chorou. CHOROU MESMO. Magoadão, sabe?

Se eu tivesse chegado só naquela hora, na hora da disputa pela cadeira, seria difícil dizer de quem era a tal cadeira. Porque ele mentiu descaradamente, ele mentiu de um jeito que eu realmente acredito que até ELE acredita na mentira. Porque a reação foi genuína, ele chorou como se tivesse sido injustiçado mesmo. Eu não saberia o que fazer se tivesse pegado o bonde andando. Talvez eu acharia que a cadeira era dele mesmo, levando em conta que é ela quem sempre pergunta se eu tô com bebê na barriga. Ia ser minha vingança inconsciente. Hahahahaha

Mas essa coisa da mentira, não adianta pensar que o YYYY não tem educação não. Porque todos eles fazem a mesma coisa. É a fase, eu acho.

TO BE CONTINUED...

Xurupitinho e as rotinas médicas

Então nessa dúvida cruel: será que o Xurupito é só epiléptico, ou será que ele tem algo mais sério e a epilepsia é só um sintoma?

Não consegui conviver com a dúvida, porque desde que ele chegou aqui em casa eu tenho reparado que ele é estranho em suas rotinas. Por exemplo, ele come muito pouco. Muito pouco. Só come bem quando é comida caseira. O que eu considero ruim, porque eu até posso cozinhar franguinho para ele todos os dias, mas eu não estou preparada para elaborar um cardápio que tenha tudo que ele precisa para ser feliz e saudável. Sempre sonhei em alimentar meus gatos com comida de verdade, natural, muito mais gostosa e saudável do que essa ração nojenta industrializada cheia de corantes e conservantes, mas... Acho que eu teria que fazer faculdade para uma empreitada dessas.

Então, o Xurubas come bem mal. E os hábitos de xixi e cocô também não são dos melhores. Primeiro pela resistência dele em usar a caixa de areia. Mesmo quando ele tinha uma exclusivinha para ele, enquanto os outros 5 gatos tinham que compartilhar a deles. Ainda assim, caixa de areia não é a dele. Só que mesmo quando ele usava (e ele era obrigado a usar nos 30 dias de confinamento), era muito pouco. Muito pouco xixi mesmo. Gatos fazem bastante xixi, várias vezes por dia. Quer dizer, não é muito em quantidade de uma vez só, mas a frequência é grande. Com o Xurubas, era uma pedrinha de areia por dia e só.

E dai vem a parte do cocô. Que eu também não acho que esteja tudo correndo bem. Num dia ele não faz. No outro é diarréia. No seguinte é SUPER duro e ressecado (deve doer, coitado). E tudo isso não está relacionado ao que ele comeu. Alguns podem estar supondo que no dia em que eu dou comida mais temperada, ele tem problemas para defecar. Mas não, essas texturas diferenciadas das fezes dele não tem correspondência nenhuma com o que ele comeu.

Então devido a todas essas minhas constatações e preocupações, levei o gato ao médico novamente. Para fazer o tal exame de sangue.
Hum...

Só que exame de sangue em gato não é algo muito simples de se fazer. Ainda mais quando se tem um gato totalmente feral. Anestesia geral nele. ODEIO.

Dr. Ruy deu a anestesia e disse agora é só esperar. Estava com ele no colo e achei engraçado que ele estava tão aterrorizado que não tentou me agredir, finalmente ele me viu como um lugar seguro ao invés de uma possível agressora. Acho que foi a primeira vez que fiquei com ele no colo por mais de 5 segundos. Os drs saíram da sala e eu fiquei lá sozinha com ele. E eu estava tão aterrorizada quanto ele, pode apostar. Aos poucos ele foi perdendo a consciência, mas foi bem aos pouquinhos mesmo. E eu morrendo de medo que ele simplesmente morresse. Não entendo de anestesia, só sei que um monte de gente morre assim.

Até que ele ficou mole mole mole. E daí eu aproveitei para fazer tudo que ele nunca me deixou fazer. Beijei beijei beijei e amasei e fiz TANTO carinho e extravasei todo o amor que eu sinto por ele e que ele NUNCA me deixa demonstrar. Essa foi a parte legal.

Mas daí veio a parte que eu não sabia (sim, burra) e nem imaginava. Ele ficou com os sinais vitais MUITO fraquinhos. E eu estava sozinha na sala, sem ninguém pra perguntar o que estava acontecendo e pra me dizer que isso era normal. Não sentia arzinho saindo do nariz dele. E com ele no meu colo, nem conseguia ver se ele estava respirando. Coloquei ele na mesa e passei o resto do tempo só monitorando, vendo a barriguinha dele subindo e descendo BEM devagar e torcendo pra que ela continuasse subindo e descendo. Odiei.

Tiraram o sangue (UM MONTE) e trouxe ele pra casa, ainda desacordado. Eu tinha 4 horas pra amassar ele mais um pouco, que é o tempo do efeito da anestesia. E realmente ele ganhou muito carinho nesse tempo. A cada 20 minutos, pingar soro fisiológico no olhinho pra não ressecar... E ficamos nós dois na sala, eu trabalhando, ele dormindo. De repente, ele simplesmente acordou. Acordou e quis andar! Dava um passo, caía. Outro, caía. Totalmente tonto. E não parava de andar! Fui segurando ele um pouco, escorando, ele foi na lavação, cozinha, sala, banheiro, quarto, fez um super tour. Deitou mais um pouco, e achei interessante como o efeito vai passando bem gradualmente mesmo. Um passo e caía. Um pouco depois, 2 passos e caía. Três passos e caía. Logo, três passos e caía, mas conseguia sustentar a cabeça, sem deixar ela bater no chão. Essa transição foi bem sutil.

Agora é esperar pelos resultados do exame...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Disk Leve Vegan

Uma coisa foi levando a outra, e da paixão por gatos eu comecei a ter sentimentos por outros bichinhos, e pensar que esses outros bichinhos merecem tanto respeito e tem tanto direito a vida quanto os meus gatos.
Claro, como pessoa mediana que sou, essa paixão começa com os mamíferos, especialmente os mais próximos da gente... Gato, cachorro, macaco, cavalo... Depois eu fui lendo e pensando e percebendo que TODOS os animais tem tanto direito a vida quanto eu, até mesmo as formigas, as aranhinhas, etc.

Desde que esse processo começou eu coloquei na minha cabeça que meu objetivo é ser vegana. É uma transição complicada e que está sendo um pouco difícil para mim, mas ter o objetivo acho que já é um belo primeiro passo.

Só que eu descobri uma coisa que torna tudo bem mais fácil...
É o Disk Leve Vegan, um serviço de entrega de pratos vegetarianos.

Eles são ótimos. Sério. Sobrevivi o final de semana inteiro com a Torta Picante deliciosa deles. Eu to quebrando a cabeça tentando entender como eles fazem isso ser tão gostoso e não consigo. Vale muito a pena.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Xurupito...

Há uns 2 ou 3 meses atrás, salvamos um gato. O American Staffordshire Terrier *dele foi pego no flagra mastigando o tal gato. Ainda bem que o cachorro é obediente, pois largou com o grito que ouviu *dele. E o gatinho, claro, veio para cá, o paraíso dos gatos. Chamamos ele de Xurupito.


Ficou um mês imobilizado, preso em uma caixa de transporte, ele, caixa de areia, água e comida. Altas chances de ficar paraplérgico, já que a bacia fora esmagada e não se sabia a extensão dos danos à coluna dele.

Acontece que deu tudo certo, e ele se recuperou 100%. Milagre mesmo. Ficou aqui mais um mês, sob protestos dos outros gatos, que não querem mais ninguém na casa. Eles dizem que 5 é suficiente e querem que o sexto gato vá procurar seu rumo.

Tenho certeza que esse gato é totalmente feral, pois ele não se acostuma com os outros de jeito nenhum. Ele tenta matá-los enquanto dormem. Ele ataca a Patita (menina mais nova) o tempo inteiro, perseguindo ela pela casa. E, há 1 mês, ele começou a ter ataques epiléticos. Os primeiros não chegaram ao auge - com espasmos. Era só correria. Ele surtava e começava a correr e gritar pela casa. Episódios cada vez mais longos, mas uma hora parava. Eu ainda não sabia o que era, achava que ele só tava puto por estar preso.

Uns 2 sábados atrás, depois da correria ele tombou no chão e começou a tremer. Espasmos fortes, e babou bastante. No dia seguinte, mais um. Levei na Dra. Rose e ela disse que é epilepsia. A epilepsia pode ser a doença em si ou sintoma de alguma outra doença. Gardenal pra ele, para minimizar as crises enquanto não descobrimos se é doença ou sintoma.

Antes de comprarmos o remédio, ele teve mais uma crise, mas eu percebi que foi logo depois de um stress extremo com os meus outros gatos. Os ataques do Xurubas estão 100% relacionados à chatice dos outros. Se ninguém incomoda, ele não tem absolutamente nada. Então resolvemos não começar a administrar o remédio imediatamente, e tentar controlar os ânimos na casa.

Só que, conforme o tempo vai passando, o Xurubas vai ficando mais confiado, se sentindo mais em casa, e mesmo com todas as nossas tentativas de controlar os outros, é ele quem apavora. Todo mundo deitado no colchão comigo, ignorando a presença dele, ele andando pela casa, de repente vem vindo mais perto, mais perto, mais perto... E eu pensando que fofo, agora ele vai deitar aqui com a gente também! e de repente PAU, atacou a Patita ou se atracou no Pirulito.

Isso foi acontecendo com tanta frequência que a paz simplesmente acabou na minha casa, e eu diminuí a qualidade de vida dos meus beibes em 50%, eu diria. Eles não tem mais sossego, eles não podem mais ir e vir, porque se passarem perto do Xurubas é ataque na certa. E o danado do Xurubas faz questão de ficar bem nas passagens. Ele gosta de ficar na porta da cozinha, sendo que a comida deles fica na cozinha e eles são obrigados a passar por ele para ir comer (e são atacados 100% das vezes). Ou então, em dias de calor ele fica no corredor que vai para o banheiro, e os gatos amam dormir no azulejo do banheiro, então tem que passar pela barreira Xurupítica (e são atacados 100% das vezes).

Ele teve uma crise horrenda na quinta, corria em direção as paredes até bater com a cabeça nelas, começou a sangrar a boca por causa das batidas, eu nunca vi ele correr tão rápido. Quando *ele tentou segurá-lo para tentar acalmar (sempre funciona), Xurubas tascou 3 super arranhões no braço *dele, se libertou e continuou correndo contra as paredes - só que muito mais rápida e alucinadamente. Até cair e ter a pior crise de todas. E quando acordei no dia seguinte, tinha 25 pontos de cocô na sala, banheiro e cozinha para eu limpar. Diarréia. Também provável consequência do ataque.

Então agora ele está recebendo 1/4 de Gardenal 2x por dia. Odeio dar o remédio para ele. Odeio ver que ele não é mais ele mesmo, que está constantemente sedado. Agora ele passa a maior parte do dia dormindo. E as vezes cai sozinho, pois o Gardenal afeta o equilíbrio. Tempos difíceis aqui em casa...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Consegui um estágio!

Semana passada eu consegui um estágio.

CONSEGUI UM ESTÁGIO!

E a melhor parte é que não é qualquer estágio. É tipo O estágio. É para ser assistente de sala de uma turma de alfabetização (educação infantil, não de adultos ainda) e minha função específica é dar suporte para um aluninho autista.
A experiência por si só já é fabulosa, por todas as oportunidades de aprendizado, por estar em uma sala de aula com profissionais ultra-qualificados (a escola é mega conceituada) e por trabalhar diretamente com uma criança com dificuldade de aprendizagem. Então eu já estava bem empolgada.

Daí depois soube que em cima desse sundae ainda tem um monte de chantilly e uma cerejinha no topo. Pois além do trabalho em si, ainda ganho de lambuja uma participação na semana de estudos da escola e mais treinamentos regulares com a equipe multidisciplinar que acompanha o menino. Então é contato constante com a psicopedagoga, com a pedagoga, com a psicóloga, com a fonoaudióloga, etc etc e mais uns 2 ou 3 treinamentos em São Paulo com a empresa que presta esse serviço. Tem idéia do quanto vou aprender???

Babei.

Mas nem tudo são uvas nessa minha vida dramática. Eu dou aulas de inglês em uma empresa. Tenho 2 turmas lá, uma ao meio dia, outra as 17h30. Duas turmas que só querem ter aula comigo. Ou é comigo ou é com ninguém. E eu também amo eles de paixão. Pegar esse estágio significa perder essas duas turmas (por conta dos horários), e por consequência, a escola perde todos esses alunos.

Tenho decisões importantes para tomar essa semana. Meu coração está totalmente dividido.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Euforia

A euforia sempre me traz uma impressão de fake.
As pessoas mais eufóricas que eu já vi, cheias de gargalhadas e sarcasmos, frasesinhas de efeito no MSN e obssessivos recados em todos os orkuts do mundo mostrando como estão bem e felizes e cheias de si, na verdade são as que estão morrendo por dentro.

Essa tentativa de esconder tudo por tras da euforia não é nada eficaz. Seria melhor se simplesmente chorasse e pronto. Melhor pra si, quero dizer.

I know your pain. And I feel really truly sorry for you. You can stop the act now.

Eu sinto mais pena dos eufóricos do que dos simplesmente tristes. Porque os tristes tem uma dor com a qual eles sabem lidar: ficam tristes, choram, se isolam, buscam aconchego nos braços de alguém e pronto: passa. Os eufóricos ficam assim porque eles não sabem lidar com a sua realidade. Alguma coisa deu muito errado e isso é forte demais para eles. Então eles fogem, se escondem, perdem seu tempo querendo mostrar para o mundo que não está acontecendo nada. São pessoas mais fracas, mais frágeis, e é engraçado, porque com todo esse showzinho o que eles mais querem é mostrar que são fortes e que nada os atinge. E o efeito é o oposto - todo mundo vê a fraqueza por baixo do sorriso largo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tempo, tempo.

Todos os dias eu tenho uns 3 ou 4 pensamentos de coisas para escrever aqui, mas esses dias têm sido tão mas tão corridos que não consigo tirar 5 minutos para escrever nada.

Aquele paper, que eu queria tanto que fosse publicado, continua totalmente estacionado. O que me traz certa angústia, pois eu queria mesmo ter tempo para me dedicar a ele e deixar ele bem lindo. O assunto é legal, a bibliografia é rica, mas precisaria de pelo menos uma bela tarde na biblioteca da FURB selecionando e tirando cópias para depois sentar e escrever. Não falta muito. Na verdade ele já está todo escrito, o problema é que extrapolou o limite de páginas, SEM AS CITAÇÕES, então preciso resumir e acrescentar as tais citações... Isso leva tempo.

Na faculdade estou tendo a última matéria do semestre. E até agora a mais chata. Não tanto pelo assunto não ser interessante, o assunto é ótimo. Só que esse professor, sério, eu não sei o que ele tinha na cabeça quando escreveu o caderno de estudos. A única coisa que ele sabe fazer é compilar listas. E aí fica difícil.

A matéria é Didática e Avaliação. Po, qualquer pessoa que queira lecionar (ou já lecione) sabe que essa é pra ser uma das disciplinas mais supa-dupa do curso, que vai nortear todo o nosso trabalho durante o curso e na vida profissional. Mas o cara chega a me dar raiva.

Daí que um assunto é assim: Conceito de Didática. Ele vai lá e coloca uma lista de conceitos dos autores mais respeitados. Então tenho uns 5 ou 6 conceitos. Uns colocando a didática como meramente técnica e instrumental e outros colocando um olhar mais humano e social.
E assim vai nesse ritmo de listas e autores durante quase toda a parte da apostila que fala de Didática.

Depois quando entra a parte de Avaliação, que também deveria ser UAU, começa tudo de novo. Lista de conceitos de avaliação. Lista de características básicas da avaliação escolar. Lista de funções da avaliação. Lista de técnicas de avaliação. E daí, claro, que a faculdade onde estudo é mais uma daquelas que prega mas não faz, no final de cada tópico tenho uma prova. E essa prova, totalmente baseada em decoreba. Então tenho que decorar todas essas listas, porque as chances de aparecer uma pergunta discursiva do tipo: Segundo Libâneo, qual a principal função da avaliação? é muito grande. E quando isso acontece não importa quantas vezes eu tenha lido a apostila e entendido direitinho tudo e seja capaz de contribuir criticamente. Importa só se eu decorei que o Libâneo fala isso e Haydt fala aquilo sobre a função da avaliação.

É fogo. E eu não sei como tenho sobrevivido com notas boas, porque eu realmente não acho que eles saibam avaliar. Eu até desisti de ficar me exibindo com as minhas médias, pois cheguei a conclusão de que elas não são um espelho da profissional que irei me tornar, e sim elas só medem que eu sou uma bela "decoradora" de assuntos. Frustrante.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Discriminar portadores do vírus HIV poderá ser crime com pena de até quatro anos

A pessoa que discriminar um portador do vírus HIV poderá ser presa e cumprir pena de um a quatro anos. É o que prevê o Projeto de Lei 6124/05, aprovado hoje por unanimidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A aprovação do projeto beneficiará os cerca de 630 mil infectados pelo vírus no Brasil.

Poderá ser punida e presa a pessoa que impedir, recusar ou cancelar a inscrição de uma criança portadora do vírus em uma creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado. Será também crime negar emprego, segregar no ambiente de trabalho, divulgar a condição de um portador e exonerar ou demiti-lo de seu cargo. Caberá também prisão a quem recusar ou retardar o atendimento de saúde para um infectado.

A falta de legislação federal sobre o tema levou os Estados a editarem leis para punir e coibir constantes atos de discriminação, como o caso julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no qual uma funcionária de autarquia contratada pelo regime celetista foi demitida após descobrir, durante exames de pré-natal, que era portadora do vírus do HIV.

O projeto segue agora para a votação no plenário da Câmara. Se aprovado irá para sanção ou veto presidencial.

Confira abaixo o que o Projeto de Lei 6124/05 prevê:

- Pena de um a quatro anos

O que será considerado crime:
- Promover qualquer ato de distinção,
- Promover exclusão ou restrição
- Dificultar a inscrição ou impedir a permanência de alunos portadores do HIV em escolas e creches
- Promover a discriminação dos soropositivos em ambientes de trabalho
- Exonerar ou demitir um portador do vírus de seu cargo ou função
- Discriminar um portador em seu ambiente profissional
- Divulgar a condição de um portador do HIV ou de doente de AIDS com o intuito de ofender-lhe a dignidade ou sem sua autorização
- Recusar ou retardar o atendimento de saúde ao paciente


FONTE: http://www.ressoar.org.br/_noticias.asp?idNoticia=1027

domingo, 6 de dezembro de 2009

Semana Brasil Voluntário 2009

SEMANA BRASIL VOLUNTÁRIO 2009

Você sabe o que é comemorado no dia 5 de dezembro?

Em 1985 este dia foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) como "Dia Internacional do Voluntário", para homenagear pessoas e grupos que doam seu tempo, trabalho e talento, de maneira espontânea e não remunerada, para causas de interesse social e comunitário.

Desde então, a data tornou-se um marco para acompanhar a evolução do trabalho voluntário no Brasil e em todo o mundo. Valorizar quem já é voluntário e motivar muito mais gente a se engajar no voluntariado. Estes são os objetivos da Semana Brasil Voluntário, que acontece sempre na primeira semana de dezembro. Neste ano, o tema é "O Planeta é Voluntário".

A campanha é uma iniciativa da Rede Brasil Voluntário, formada por: Centro de Voluntariado de São Paulo, Centro de Ação Voluntária de Curitiba, Instituto Voluntários em Ação de Florianópolis, Parceiros Voluntários do Rio Grande do Sul e RioVoluntário. A SBV-2009 conta com o apoio do Programa de Voluntariado das Nações Unidas (UNV-PNUD).

O tema "O Planeta é Voluntário" não foi escolhido por acaso. Afinal, a Terra sempre nos tem dado tudo, sem esperar nada em troca.

E nós, o que temos feito por ela?

Pois chegou a hora de retribuir: seja voluntário, faça a diferença! Aquilo que você faz bem pode fazer bem para alguém!

Acesse o site www.voluntariosonline.org.br. O mundo, desde já, agradece!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Eu fico furiosa...

Tem uma coisa que me deixa furiosa.
E eu pensei 10x por dia que é idiotice da minha parte, mas ainda assim eu não me conformo.

E o que me deixa furiosa são algumas colegas minhas de sala.
Na semana retrasada, uma delas me disse que tinha tirado nota boa na prova de Psicologia Geral por que colou tudo da Fulana. Eu não gosto de quem cola. Eu entendo quem cola na escola, porque ainda é criança e não tem muita noção da importância das coisas. Mas eu não entendo um adulto que paga sua faculdade, procurando ser bom em alguma coisa, colar. Tipo, wtf??? O QUE QUE ELA TÁ PENSANDO????????????????

E hoje, no ônibus, escutei uma contando que o marido fez mais da metade do paper que é pra entregar daqui ha duas semanas. Lembra aquele paper que estava me fazendo arrancar os cabelos? Então, a bobona não tem saco para fazer e pediu para o marido. E a outra disse: e eu vou ter que passar a roupa da minha filha por 3 meses. Sim, a filha dela fez o paper pra ela, e em troca ela vai passar a roupa por 3 meses.

Isso me leva a concluir que talvez ela tenha nascido mesmo para passar roupa e não para fazer faculdade, sabe?

Daí alguns podem dizer que, sei lá, que eu deveria deixar de ser tão caxias, problema NÃO é meu que elas não tão aprendendo p*** nenhuma. Mas olha, eu acho que o problema é meu sim. Porque esses seres vão sair da faculdade, vão se dizer pedagogas e vão fazer toda a minha classe profissional passar vergonha, pq elas preferiram passar roupa do que estudar.

E outros ainda podem dizer para eu não me preocupar porque o mercado seleciona, mas - oi - olha só a novidade: o mercado NÃO seleciona na área de Pedagogia, sabe por que? Porque NÃO HÁ PROFISSIONAIS EM NÚMERO SUFICIENTE NESSA ÁREA. Diferentemente de Direito, ou Odonto, que tem profissionais a dar com pau. Dá pra pensar que só sobreviverão os bons. Mas não é o caso.

E não querendo apavorar você, caro leitor, mas essas daí é que vão ensinar os filhos de vocês. Essas que deveriam estar passando roupa vão estar em sala de aula.

Tem outra coisa também, que me faz pensar... O que é que uma PROFESSORA está fazendo colando? Ué, elas querem ser professoras, né? E acham bonito colar? Acham válido? Acham permitido? Então vão deixar seus alunos colarem também, é isso? Vão ensinar crianças a trapacear, como elas fazem hoje? O QUE ELAS TÃO PENSANDO????????????????

E tem outra coisa ainda. Eu acho altamente injusto eu ficar estudando que nem doida pra tirar meus lindos 10 e de repente uma dessas tira a mesma nota que eu COLANDO! Ok, eu sou competitiva, talvez precise trabalhar isso. Mas vai dizer que não é ultra-desmotivador? Tu estuda, se esforça, pesquisa, tenta fazer um bom trabalho e vê alguém que não merece recebendo a mesma nota que você? Sério, não dá raiva?

Cara, hoje eu já estou de mau humor, mas com essas eu tô cuspindo fogo pelas ventas.